ARTIGO: Humberto Lago

Sinais preocupantes e frequentes, de inquietações econômicas e sociais, surgem no horizonte dos brasileiros. Exemplificando: Elevação dos índices inflacionários em vários setores da economia; a programada redução da Selic foi interrompida e já se fala em elevação dessa taxa; o dólar comercial teve uma valorização de 5% impactando as importações de matérias primas como de produtos; os preços nos supermercados tem sofrido aumentos elevados e contínuos; as inundações no Rio G. Sul irão diminuir o crescimento do PIB nacional; o cenário político é tenso.

Não se veem pessoas, nem instituições, nem autoridades envolvidas na luta contra a inflação. Há um perigoso descrédito quanto ao planejamento financeiro e à estabilidade da moeda nacional. Ninguém se ergue para defender o equilíbrio fiscal, nem mesmo para falar de austeridade nas despesas. Isso é muito triste! Não podemos apartar-nos de nossos princípios e valores éticos, morais e cristãos; não podemos ser negligentes nem omissos.

Em 2023 o déficit do país foi de R$ 230,5 bilhões e sem Covid! Excluir do orçamento federal o socorro às inundações em 2024 é uma atitude inapropriada e incorreta, porque mais cedo ou mais tarde, todos os brasileiros serão convocados a pagar essas faturas.

Essa obsessão incansável de tributar os agentes econômicos e as pessoas físicas, é um abuso e está indispondo toda a população. Felizmente um dos estados brasileiros resolveu fazer exatamente o contrário, isto é, enxugar a máquina pública, ser austero nos gastos e baixar a carga tributária. Você sabia disso?

A solução não é gastar; a solução é manter todas as contas públicas “equilibradas”. Deficits no governo federal, estadual, municipal e empresas estatais deveriam ser condenados e eliminados, sempre e com rigor, porque são inaceitáveis; porque produzem consequências danosas; porque estamos em tempo de paz e não de guerra. Sai um governante, porém o problema fica.

Gostaria muito de trazer uma palavra positiva, de ânimo e estímulo, aos nossos empresários e empreendedores, administradores e gerentes, porém o contexto atual requer uma outra abordagem. Diante da crise, da desorganização, da inversão de valores e da falta de perspectivas, os investidores se negam a investir (com toda a razão).

A história está repleta de lições. Não podemos minimizar nossos erros; nem encobrir nossas decisões incorretas. Pelo contrário, devemos ser gestores eficientes; corrigir-nos de nossas falhas; reconhecer nossas deficiências; assumir a culpa pelo que fizermos de errado. Lembrando o dito popular: errar é humano, permanecer no erro é burrice, fingir que não enxergamos os próprios erros é a tolice do século.

O país necessita de líderes competentes e íntegros; dispostos a trabalhar com fé e temor a Deus; a produzir e gerar riqueza, desde que o retorno do investimento seja adequado. A honestidade não é uma virtude; pelo contrário, é dever de todo cidadão. Pense nisso enquanto lhes digo até a semana que vem.

sicoob

COMUNICADO: Atenção caros internautas: recomenda-se critérios nas postagens de comentários abaixo, uma vez que seu autor poderá ser responsabilizado judicialmente caso denigra a imagem de terceiros. O aviso serve em especial aos que utilizam ferramentas de postagens ocultas ou falsas, pois podem ser facilmente identificadas pelo rastreamento do IP da máquina de origem, como já ocorreu.

A DIREÇÃO