Em cumprimento ao mandado de busca e apreensão, as equipes da força-tarefa, composta pela Polícia Militar e Polícia Civil, realizaram buscas em diversos endereços com o intuito de angariar provas do crime de homicídio cometido na manhã da última sexta-feira, 12, quando o dentista Clei Bagattini foi morto a tiros dentro de seu consultório, em Vilhena.
Com isso, equipes do Patrulhamento Tático Móvel (PATAMO) realizaram buscas em uma propriedade na área rural de Vilhena. Ao abordar o imóvel, as equipes realizaram um cerco policial, visualizando o suspeito J. que estava nos fundos da propriedade, em frente ao galinheiro. Ao perceber a presença das equipes, J. retirou de sua cintura uma pistola calibre .380, de cor preta, com um carregador contendo oito munições ogivais intactas, sendo que uma das munições estava na câmara, pronta para uso, e jogou a arma dentro do galinheiro, juntamente com seu celular.
Após dar ciência aos moradores do mandado de busca e apreensão, foi realizada uma busca no imóvel, sendo localizado dentro do quarto do casal, em cima da cômoda, um carregador de pistola semelhante ao da arma encontrada.
Também foi localizada dentro do guarda-roupa a quantia de R$ 2.660,00 em dinheiro, sete aparelhos celulares de diversas marcas, um coldre para arma curta e um porta-munições para arma longa.
Ao ser indagado sobre a arma de fogo, J. relatou não possuir documentação, afirmando que a adquiriu de um caminhoneiro para sua defesa, pois estaria sofrendo ameaças da facção denominada “TDR”. Ele não deixou claro o motivo das ameaças e negou ser membro de alguma facção.
Todavia, em consulta ao sistema, verificou-se que a arma em questão era produto de furto, ocorrido em 29 de janeiro de 2024, na cidade de Porto Velho.
Referente ao dinheiro, J. informou que parte do valor seria referente ao auxílio-reclusão que a filha de sua esposa recebe, não informando a procedência do restante do valor.
Diante dos fatos, J. recebeu voz de prisão e foi conduzido para a UNISP.
