Romário Pinho Bueno, de 23 anos, foi preso pelo Núcleo de Inteligência (NI) da Polícia Militar após oferecer uma antena de internet furtada da própria empresa onde tentava revender. A situação aconteceu na manhã desta quinta-feira, 27, por volta das 10h50, na Avenida Marechal Rondon, centro de Vilhena.
De acordo com informações obtidas pela reportagem do Extra de Rondônia, os agentes do NI foram acionados a comparecer na empresa do ramo de provedor de internet. Em contato com o solicitante, estes relataram que o suspeito chegou ao local e solicitou que verificassem se o equipamento prestava e qual seria o valor para ser revendido.
Dias atrás, a empresa tinha sido alvo de ladrões que furtaram duas antenas com as mesmas características. Ao consultar no sistema, o funcionário constatou que se tratava da mesma antena.
Com a chegada dos policiais no local, Leandro Rodrigo França Coelho, de 19 anos, foi abordado na frente do estabelecimento. Ele alegou que aguardava seu amigo que fazia o orçamento da antena. Após consultar ao Banco Nacional de Mandados de Prisões, os militares descobriram que existia uma ordem de prisão em seu desfavor.
Em contato com o vendedor da antena, no interior do estabelecimento, este relatou que havia comprado o equipamento de outra pessoa, porém, não soube detalhar sobre ela.
Diante disso, os agentes militares se deslocaram até a casa de Leandro Rodrigo, onde foram recepcionados pela esposa que, ao perceber de quem se tratavam, fugiu para o interior da residência. Após revista no local, foi localizada pelos policiais uma porção de entorpecente aparentando ser pasta base de cocaína, embalagens utilizadas para embrulhar a droga para venda e a segunda antena furtada.
A mulher alegou que a droga e a antena pertenciam a Romário Pinho Bueno, que também mora no local.
Segundo informações policiais, “é notório que o local é utilizado como ponto de venda de entorpecentes, os quais são trocados por objetos, de provável origem de furtos.”.
Todos os envolvidos foram conduzidos à delegacia de Policia Civil, onde serão tomadas as medidas cabíveis que o caso requer.
Texto: Extra de Rondônia
Fotos: Extra de Rondônia