A defesa de Carlos Eduardo Chaves Pietrobon, preso durante a operação “Stigma”, da Polícia Federal, entrou com um novo pedido de prisão domiciliar junto ao Tribunal Regional Federal (TRF) da primeira região, subseção de Vilhena.
O primeiro pedido protocolado pelo advogado foi negado “uma vez que, aparentemente, já foi cumprido o disposto no art. 7º, V, do Estatuto da Ordem dos Advogados do Brasil”, descreveu o Ministro Rogerio Schietti Cruz, em sua decisão.
Carlos Pietrobon, que também é advogado, está preso no Centro de Correição da Polícia Militar, em Porto Velho, desde o dia 16 de agosto.
O novo pedido de prisão domiciliar foi protocolado após o acusado passar mal e ser encaminhado às pressas a unidade hospitalar da capital. O seu histórico de saúde é bastante conturbado.
De acordo com o procurador do Ministério Público Federal, Daniel Azevedo Lôbo, em entrevista ao Extra de Rondônia, o juiz solicitou um laudo pericial da saúde de Carlos Pietrobon, só assim decidirá quais rumos tomar.
Sobre a concessão da prisão domiciliar, Lôbo afirmou que, conforme o inciso II do artigo 318 do Código Penal Processual, “poderá o juiz substituir a prisão preventiva pela domiciliar quando o agente for extremamente debilitado por motivo de doença grave”.
Texto: Extra de Rondônia
Fotos: Arquivo Extra de Rondônia