Uma das vítimas relatou à Polícia Militar que, na manhã deste domingo, 15, um cão da raça Pit Bull estava perambulando pela Rua 8005, quando entrou em seu quintal e a atacou. Ela conseguiu se desvencilhar do animal, porém, ficou com lesão no dedo.
Ao sair para a rua novamente, o Pit Bull voltou a atacar pessoas, inclusive crianças, que passavam na via. Populares se reuniram e, na intenção de conter o cachorro, começaram a agredi-lo com madeiras.
Uma viatura da PM esteve no local, mas o animal não apresentava mais riscos às pessoas por estar debilitado devido aos golpes efetuados pelos populares. O proprietário do cão não foi localizado.
Segundo o Boletim de Ocorrência, “o cachorro ficou no local, haja vista Vilhena não possuir um centro de zoonoses”. O fato foi registrado na Delegacia de Polícia Civil.
CRIME
Segundo o delegado regional Fábio Campos, em conversa com a reportagem do Extra de Rondônia, animais perambulando pelas ruas e consequentes ataques a pessoas podem render problema na justiça para seus donos. Há tipificações no Código Penal e na Lei das Contravenções Penais que os pune por omissão de cautela na guarda ou condição de animal. O artigo 31 da Lei das Contravenções Penais prevê prisão simples de 10 dias a dois meses. Em caso de ataques, o crime pode ser enquadrado como lesão corporal culposa.
Recentemente, dois cães da mesma raça precisaram ser abatidos após ataques a pessoas no centro da cidade. O assunto volta à tona e obriga as autoridades a discutirem sobre a possível criação de um centro especializado nessa área, no caso, a zoonose.
Texto: Extra de Rondônia
Fotos: Extra de Rondônia