Djeimi Cheurie Muniz, esposa do prefeito Francisco Soares
Djeimi Cheurie Muniz, esposa do prefeito Francisco Soares

A Polícia Civil divulga nesta quarta-feira, 3, a conclusão do inquérito que investigou um suposto sequestro da primeira-dama de Candeias do Jamary, Djeimi Cheurie Muniz, também secretária municipal de Saúde, crime anunciado por ela mesmo no dia 5 de janeiro.

O resultado é que não houve qualquer sequestro. A Polícia ainda não sabe a motivação, mas a mulher não foi forçada por ninguém a sair de sua cidade com destino a Guajará-Mirim, onde foi encontrada na madrugada. Ela contou isso em depoimento.

O resultado final do inquérito conclui que nunca existiu uma terceira pessoa que estaria forçando a primeira-dama, com ponto eletrônico e ameaçava o filho de morte.

A mulher conseguiu mobilizar uma força-tarefa da Segurança Pública rondoniense, que utilizou até mesmo um helicóptero e fechou rodovias para tentar interceptar os supostos criminosos.

O site apurou que embora a Polícia não defina a motivação, o depoimento de Djeimi Cheurie Muniz tenta imputar uma suposta orquestração política contra ela e o marido, chegando a afirmar que forças ocultas estariam ameaçando ela e o prefeito pois são muito corretos”. O sequestro no entanto, nunca existiu, concluiu o inquérito.

O CASO

O falso sequestro foi comunicado à Polícia no dia 5 de janeiro pelo prefeito e marido, Francisco Sobreira de Soares, após contatos da esposa, que também é secretária de Saúde de Candeias do Jamari, avisando aos amigos e familiares que teria sido sequestrada.

De acordo com a conclusão investigatória, Cheurie realmente fez o percurso até Guayará-Merin, Bolívia, mas as pessoas citadas no depoimento da primeira dama não existem.

Segundo a delegada, o carro que a mulher disse ter sido colocada no porta-malas e levada para uma estrada de chão não foi encontrado; o dono da banca de utilidades próximo ao ponto de ônibus, que Cheurie afirmou ter cumprimentado antes de entrar no coletivo, não estava trabalhando no dia e negou ter visto a primeira dama; um mototaxista que estava no terminal afirmou não ter visto nenhum estranho no local como foi relatado por Cheurie, que teria sido novamente abordada pelo mesmo homem que a ordenou pegar o ônibus até a capital e que ele teria colocado em seu peito e ouvidos um ponto eletrônico; o local onde Cheurie disse ter sido abordada pela primeira vez é em cruzamento onde funciona o único semáforo da cidade, um lugar movimentado, e ninguém viu a ação do homem que teria ordenado que a mulher pegasse um coletivo até Porto Velho; no hotel em que a primeira dama ficou hospedada em Guayará-Merin ninguém confirma a versão de que havia uma segunda mulher no quarto com ela.

 

Texto: Rondoniagora

Foto: Divulgação

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