Em conversa com o Extra de Rondônia nesta semana, o prefeito de Vilhena comentou sobre questões relacionadas a fase final de sua gestão no Município.
Zé Rover garantiu que deixará as contas em dia para o sucessor, confirmou que não vai participar da campanha eleitoral deste ano e disse acreditar que com seu trabalho conquistou espaço na História do Município.
Ele também explicou porque terá que pedir autorização judicial nos próximos dois anos caso resolva ficar fora da cidade por mais de quinze dias.
Quanto ao encerramento da gestão, o prefeito disse que ainda vai investir mais R$ 35 milhões em pavimentação, deve instalar a iluminação da BR-174 e dará início ao projeto de saneamento básico total da cidade.
Acerca deste empreendimento, Rover também assegurou que deixará garantidos os recursos para o prosseguimento das obras ao próximo prefeito.
Ele declarou que nesta conclusão de gestão o foco principal está sendo o cuidado extremo com as finanças, deixando as contas em dia. Segundo o prefeito, a dívida com a Previdência dos servidores está em dia, e no setor da Saúde ele reduziu as contas em mais de 50%.
O prefeito também garantiu que vai honrar o compromisso de aumento de salário concedido ao funcionalismo, que passa a vigorar a partir deste mês. “Os funcionários da prefeitura podem ficar tranquilos que o pagamento será feito em dia, e com o reajuste estabelecido”.
Acerca de política, o prefeito reiterou que não via interferir na sucessão municipal, assim como não colocará obstáculos na transição de governo para o próximo prefeito. Ele também declarou estar disposto a manter o primeiro escalão de sua administração até o fim.
Sobre projeto pessoal na vida pública, Rover disse que terá dois anos para pensar o que fazer, mas por enquanto não está muito animado em prosseguir na política. “Mesmo assim, acho que conquistei meu espaço na história de Vilhena, e quem avaliar com justiça os meus mandatos vai reconhecer o avanço que a cidade teve entre 2.009 e 2.016”.
A famosa “Operação Stigma”, que sacudiu a gestão de Rover com a prisão de vários de seus assessores, deixou marcas no prefeito, apesar dele não ter sido acusado de nenhum crime até o momento. “Foi algo marcante, mas mesmo assim não me sinto traído por aqueles que supostamente se envolveram em atos irregulares. Eles também tiveram seus méritos na administração, e se erraram vão arcar com a responsabilidade por isso. Mas, acredito que o desfecho de tudo isso vai surpreender muita gente”, declarou.
Encerrando, o prefeito confirmou que está com a liberdade de ir e vir sob certa restrição, em virtude de um acordo com a Justiça decorrente de processo ainda do primeiro mandato. “Houve um ato equivocado cometido pela administração, e eu havia sido sujeitado ao pagamento de multa. Mas um entendimento com endosso do Ministério Público permitiu que a penalidade ficasse restrita ao comparecimento periódico no Fórum e necessidade de autorização para viagens com período superior a quinze dias. A restrição fica em vigor nos próximos dois anos”, explicou o prefeito.
Fonte: Extra de Rondônia
Foto: Extra de Rondônia
