O acusado foi preso pelos investigadores da DEAM e encaminhado a Casa de Detenção de Ariquemes onde permanecerá à disposição da justiça.
Por fim esclareceu o Dr. Rodrigo que a prisão preventiva do acusado ocorreu no mês de abril deste ano, porém a divulgação a sociedade ocorreu apenas nesta data para evitar qualquer atentado contra o acusado em face da repercussão social do fato.
Até esta data o acusado permanece preso. Se condenado, poderá cumprir pena de até 15 anos de prisão. A identificação do acusado e a data da prisão foram omitidas nesta nota para preservar a identidade e a intimidade da criança.
RELEMBRE O CASO
O Delegado Rodrigo Camargo declarou que suspeitas do abuso sexual contra a criança chegaram ao conhecimento da Polícia Civil através do Conselho Tutelar de Ariquemes.
Os conselheiros foram acionados à comparecerem em uma creche pois no local certa professora havia notado que um bebê, de apenas 2 anos de idade, chorava ininterruptamente e reclamava de dores na região da vagina. Ao levar a criança até o banheiro, a professora constatou manchas de sangue na calcinha da vítima além de vermelhidão e inchaço da vagina.
Ciente do ocorrido a Autoridade Policial imediatamente encaminhou a criança ao IML para exame de conjunção carnal, onde restou comprovado a prática libidinosa com rompimento de hímen a menos de 24 horas.
Diante a gravidade dos fatos e as consequências produzidas para a vítima – uma criança indefesa – o Delegado decretou prioridade absoluta para as investigações com trabalhos inclusive aos finais de semana se necessária fosse.
O Poder Judiciário, após considerar que a prova produzida pela Polícia Civil é idônea para afirmar a materialidade do delito e apontar indícios de envolvimento da genitora, acolheu a pretensão da Autoridade Policial e decretou a prisão da mãe.
Assevera a Autoridade Policial que as provas colhidas até o momento permitem concluir sem dúvida alguma que o estupro ocorreu em horário em que o bebê estava única e exclusivamente sob os cuidados da mãe, havendo fortes indícios de que a genitora da vítima concorreu para o crime, pois na posição de garante e tendo por lei a obrigação de cuidado, proteção e vigilância da criança, podia e devia agir para evitar o resultado.
O Delegado Camargo esclareceu que no decorrer das investigações a mãe da criança prestou três declarações a polícia, todas elas divergentes entre si, o que leva a Autoridade Policial a dar sequência as investigações e não descartar a participação de outra pessoa no crime.
Interrogada pelo Delegado Camargo a genitora da vítima disse que não viu, não sabe e sequer desconfia de quem possa ter praticado o ato libidinoso com sua filha.
Ao ser questionada pela Autoridade Policial se a sua prisão era injusta, a mãe respondeu de forma muita tranquila e sem expressar qualquer sentimento disse: “Delegado pode dormir tranquilo e sem peso na consciência porque o Senhor não colocou um inocente na cadeia”.
Por fim o Dr. Camargo destacou que as investigações continuam para identificar eventual participação de terceiro, pessoa esta que estaria sendo acobertada pela mãe. Assim a PC não descarta outras prisões relativas ao caso narrado. Acompanhe os trabalhos do delegado Rodrigo Camargo através do facebook em sua página pessoal clicando aqui.
Fonte: News Rondônia