O médico Newton Pandolpho está na América do Norte há alguns dias acompanhado de vários familiares.
Falando com exclusividade ao Extra de Rondônia, ele e a filha Lanayra Pandolpho (ambos com óculos e camisas listradas na imagem) comentaram a repercussão do episódio ocorrido em Orlando neste final de semana, onde pelo menos 50 pessoas foram mortas durante um tiroteio em uma boate gay.
Os vilhenenses estão na região de Boston, que fica no outro extremo dos Estados Unidos, com relação de onde ocorreu a tragédia.
De acordo com eles, o fato provocou repercussão na colônia brasileira, mas curiosamente o acompanhamento da notícia é feito através da imprensa daqui, ao invés dos jornais dos Estados Unidos.
De acordo com pai e filha, a situação é tranquila onde eles estão, não há ações mais intensivas de policiamento na cidade e eles se sentem seguros. “Mas estamos nos preparando para cruzar o país de leste a oeste, com destino a San Francisco, onde com certeza veremos desdobramentos mais intensos em virtude do que ocorreu e deverá haver maior controle nos aeroportos”, disse Newton.
Lanayra falou que apesar de não estar com medo, não pretende frequentar ambientes como boates em seu passeio pelos Estado Unidos. “É melhor evitar ambientes de risco, não é mesmo”, ponderou.
O médico acredita que o caso deverá reascender o debate acerca do acesso fácil que os americanos dispõem para adquirir armamentos.
Por coincidência na semana passada a família visitou uma loja de artigos de caça e pesca em Hartford (foto secundária), capital do estado de Connecticut, onde eles estão passando a primeira etapa do passeio na América do Norte. “É um estabelecimento enorme e com um visual de parque de diversões, o que dá a dimensão exata da forma como os americanos interagem com o mercado das armas. Nesta loja é possível comprar desde dardos e arco e flecha até fuzis semelhantes ao usado pelo atirador de Orlando”, disse Pandolpho.
Fonte: Extra de Rondônia
Fotos: Facebook dos entrevistados