Em coletiva de imprensa na tarde desta terça-feira, 13, o delegado Tiago Gaiga da Polícia Federal (PF) detalhou a segunda fase da “Operação Ficus”, que investiga esquema de corrupção entre a prefeitura de Vilhena e empresas terceirizadas.
A investigação se iniciou em 2015 com o delegado regional Flori, que veio ao município com a missão de investigar desvios na prefeitura.
Dos quatro mandados de prisão cumpridos nesta terça, dois nomes já foram mencionados na primeira fase. Trata-se do empresário Fausto Silva da Projetus e do ex-secretário governamental Gustavo Valmórbida, que responde a vários processos.
Um engenheiro da Caixa também está na lista. Os arrolados na investigação estão ligados ao esquema de superfaturamento no asfalto da Tancredo Neves. A empresa que fiscalizava a obra avaliou em R$ 3,2 milhões a execução.
“Na investigação ficou comprovado que o pagamento de cascalho era 6 x maior e a empresa HC Construtora, que fazia as medições, em conluio com a prefeitura, assinava antes para receber o dinheiro da obra”, falou o delegado Tiago.
Texto: Extra de Rondônia
Foto: Extra de Rondônia