Qualquer pessoa com bom senso tinha perfeita noção que a composição da legenda teria muita dificuldade em obter sucesso nas eleições deste ano para atingir o coeficiente necessário para eleger algum vereador.
Afinal, eram apenas três candidatos na disputa, com o desafio de alcançar a quantidade necessária para a vitória. Porém, ninguém poderia dizer que o trio não chegaria sequer a 2% do número necessário de sufrágios para atingir o objetivo.
Entre os 126 candidatos a vereador que concorreram em Vilhena, Paulo de Assis (17 votos), Átila Ibañez (14 votos) e Anne Miranda (7 votos) ficaram, respectivamente, com as posições 119º, 120º e 121º.
Porém, é preciso frisar que os cinco que ficaram classificados atrás deles são candidatos impugnados, cujos votos não foram computados.
Por isso, é possível dizer que é bem capaz que eles foram os últimos colocados na corrida.
O resultado confirma que, na verdade, o PSOL vilhenense não se interessou em fazer campanha eleitoral, exceto o candidato majoritário Júlio Silva, que realmente suou a camisa e conquistou na raça cada um dos 1.343 votos que obteve. Portanto, escapou do vexame protagonizado pela legenda.
Se tivesse contado com um pouco mais de dedicação de seus correligionários, certamente somaria um pouco mais de apoio popular e quem sabe poderia ter tido papel mais relevante na campanha eleitoral deste ano, e até mesmo influenciaria no resultado final do pleito.
Isso porque tinha chances de evitar a realização de outra eleição municipal na cidade, perspectiva que desponta no horizonte, caso haja a anulação dos votos obtidos por Rosani Donadon.
Fonte: Extra de Rondônia
Foto: Ilustrativa