Todas as taxas de serviços do Departamento Estadual de Trânsito de Rondônia (Detran/RO) serão reajustadas a partir do dia 1° de janeiro de 2017.
Segundo o diretor de operações Hugo Correia, a alteração é devido à correção anual do valor da Unidade de Padrão Fiscal (UPF). A Secretaria de Finanças do Estado de Rondônia (Sefin/RO) publicou resolução com a atualização do valor, que subirá de R$ 61,09 para R$ 65,21.
‘‘Essa atualização é feita a cada novo ano para fazer a correção monetária e como todos os valores dos serviços são como base da Unidade de Padrão Fiscal (UPF), então há esse aumento’’, explica o diretor. Com o reajuste, o valor do serviço de primeiro emplacamento do veículo, por exemplo, que custava R$ 310,95 sobe para R$ 331,91. Enquanto que o valor do licenciamento anual passa de R$ 113,02 para R$ 120,63.
O diretor alerta para que motoristas e condutores estejam atentos aos novos valores das taxas e tenham planejamento para manter o trânsito seguro. Em Rondônia, a frota é de mais de 860 mil veículos. No ano passado foram registrados 10.074 acidentes com vítimas. Houve redução em relação ao ano de 2014, quando foram registrados 12.684 acidentes com vítimas.
DPVAT
E essa redução de acidentes, segundo o diretor, acontece em todo o país e é apontada como principal motivo para que o valor do Seguro de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Via Terrestre (DPVAT) seja menor em 2017.
Ao contrário com que aconteceu com as taxas de serviços do Detran, o seguro obrigatório de veículos terá redução de 37% em 2017, de acordo publicação no Diário Oficial da União.
O valor do seguro para carro diminuiu de R$ 105,65 para R$ 68,08. Para caminhões, o custo caiu de R$ 110,38 para R$ 71,06 e o de moto teve queda de R$ 292,01 para R$ 185,40.
‘‘Acreditamos que essa redução é consequência da diminuição do número de acidentes no Brasil e da solicitação do seguro que tem por finalidade custear o atendimento de saúde as vítimas de acidentes de trânsito; 45% do que é arrecadado com o seguro vai para o SUS [Sistema único de Saúde], 5% para campanhas educativas e outros 50% para indenizações’’, conta o diretor.
Texto e foto: Assessoria