A Prefeitura de Vilhena continua o trabalho de prevenção a zíka vírus, dengue e chikungunya.
Na manhã desta segunda-feira, 6, a Secretaria Municipal de Saúde (Semusa) reforçou o plano de contingência do mosquito Aedes aegypti, transmissor dessas doenças, em reunião realizada no auditório da do Hospital Regional.
O encontro contou com participação dos secretários de várias autoridades, entre elas, dos secretários Jorge Rabello (Meio Ambiente), Esteban Vera (Comunicação), além do o primeiro sargento do Tiro Guerra (TG), Emanoel Denizar Moreira Muniz, e o representante do MP, Renato, entre outras que contribuíram com sugestões para o combate ao mosquito.
O secretário municipal de saúde de Vilhena, Marco Aurélio Vasquez, divulgou durante a reunião os dados referentes ao Levantamento de Índice Rápido do Aedes Aegypti (LIRAa).
Em 2016 foram notificados 980 casos de dengue, dos quais 201 foram confirmados. Já os casos de chikungunya foram notificados 160 e confirmados apenas três, e os casos de zika vírus foram notificados 445 e confirmados 235, sendo que desse total foram 44 eram gestantes.
Em 2017 foram notificados 10 casos de chikungunya, oito casos de zika vírus, e 28 casos de dengue. De acordo com Vasquez, com base nos dados levantados pelo LIRAa, o município de Vilhena está classificado como médio risco.
Segundo os dados levantados pelo setor de epidemiologia da Secretaria de Saúde, os focos de criadouros de mosquito Aedes Aegypti estão localizados nos lixos de Vilhena.
Entre as soluções apontadas pelos participantes da reunião está a limpeza dos prédios públicos e dos terrenos baldios, além do trabalho de trabalho de conscientização da população para manter os quintais limpos e sem criadouros do mosquito.
O representante do TG, Emanoel Denizar colocou o grupamento a disposição para trabalhar em parceria com a prefeitura no combate ao mosquito. “Temos 650 jovens que podem trabalhar de casa em casa levando informações”, disse Denizar.
Já o secretário do Meio Ambiente, Jorge Rabello, disse que poderá contribuir nessa batalha dando palestra de conscientização e educação ambiental.
“Estamos trabalhando em ações para a eliminação dos criadouros do mosquito. Contamos com a ajuda de todos para fazermos esse enfrentamento urgente e evitarmos uma epidemia num futuro próximo, trazendo assim menos transtornos ao sistema público de saúde, já que é de conhecimento de todos que essas doenças em seu quadro mais agudo pode inclusive levar o paciente a óbito”, ressaltou Vasquez.
Texto e fotos: Assessoria