A prefeitura do Município de Vilhena vem enfrentando dificuldade para cobrir o quadro de médicos à disposição da saúde pública.

Os motivos são diversos, entretanto o fator preponderante que contribui com a falta de interesse dos profissionais em assumir as vagas é o salário.

Se comparado a outros municípios com a mesma capacidade populacional, Vilhena oferece vencimentos menores, reduzindo consequentemente o interesse em assumir vagas ofertadas pelo maior município do Cone Sul de Rondônia.

A prefeita Rosani Donadon vem demonstrando preocupação quanto ao assunto e já acionou sua assessoria jurídica para buscar alternativas que visem reduzir esse distanciamento salarial em relação a outros municípios.

Ainda, no primeiro mês de mandato, Rosani Donadon autorizou a Secretaria Municipal de Saúde (SEMUS) a realizar um teste seletivo para a contratação de 53 médicos em diversas especialidades.

De acordo com a SEMUS, 34 médicos já tomaram posse, entretanto 19 vagas ainda não foram preenchidas. O edital já abriu a quarta chamada a fim de fechar o quadro e resolver as falhas em alguns setores como, por exemplo, o pronto socorro do Hospital Regional, Unidade de Cuidados Intermediários Neonatal e ortopedia – notadamente os maiores gargalos da rede pública de saúde.

De acordo com a legislação, nenhum outro servidor pode ganhar mais que o prefeito do Município, fato que dificulta a resolução do impasse. A alternativa mais fácil seria reajustar o salário da prefeita para que fosse oferecido aumento aos médicos, fato já descartado pela chefe do poder executivo. “Entendo que o salário da categoria deve ser encarado como investimento para garantir mais eficiência na saúde pública do nosso Município. Entretanto temos que equilibrar os gastos para poder investir melhor os recursos. Reajuste salarial para prefeito está fora de questão”, garantiu Rosani Donadon.

A prefeita explicou que sua equipe vem realizando pesquisas junto aos tribunais de contas dos estados de Rondônia e Mato-Grosso a fim de resolver a divergência.

De acordo com o titular da SEMUS, Marco Aurélio Vasques, há uma deficiência gritante de falta de profissionais médicos em diversas áreas da saúde pública vilhenense. “A falta de pessoal também se estende às vagas de enfermeiros, técnicos em enfermagem, fisioterapeutas, técnicos administrativos, bioquímicos, entre outros”, comentou o secretário. Ainda, segundo ele, esse déficit vem sendo coberto. “Já contratamos 13 enfermeiros, um bioquímico, e um assistente social. Outras contratações ainda estão em trâmite”, explicou o secretário.

 

Texto e foto: Assessoria

sicoob

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