O Deputado Federal Expedito Netto (PSD-RO) em parceria com o Ministro das Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), Gilberto Kassab, anunciaram na última quinta-feira (04) o lançamento do Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC) que levará internet a 100% do território nacional, além de garantir a segurança das comunicações e fortalecer a indústria espacial brasileira.
Moderno e com alta capacidade de conexão, o SGDC alcançará locais em que a rede de fibra óptica não chega – como em alguns distritos e áreas rurais de Rondônia que não possuem telefonia móvel ou sinal de internet – propiciando assim a inclusão social e favorecendo o desenvolvimento socioeconômico do Brasil.
O lançamento do satélite, fabricado na França, ocorreu a na tarde desta quinta-feira (04) a bordo de um foguete do Centro Espacial de Kourou, na Guiana Francesa. “Segundo informação do ministério, serão feitas as configurações finais e em meados de junho o satélite deve estar em pleno funcionamento levando internet banda larga para todos os cantos do país”, explicou Expedito Netto.
O satélite lançado também terá importante papel social. Convênios assinados entre os ministérios da Educação e da Saúde e a Telebras vão permitir que pelo menos 7 mil equipamentos públicos municipais, estaduais e federais possam conectar-se à rede mundial de computadores. Na avaliação do Ministro Gilberto Kassab, essas ações vão elevar a qualidade dos serviços públicos e melhorar as condições de cidadania da população.
“Qualquer escola da região Norte, por exemplo, em poucos meses, terá acesso à banda larga, fazendo com que a educação seja de melhor qualidade. Da mesma maneira, ele possibilitará, por meio desse satélite, levar a banda larga a qualquer equipamento de saúde pública do nosso país”, disse Kassab.
Para Expedito Netto, esse foi um grande passo dado pelo país. “Acompanhei parte do desenvolvimento desse projeto e quero parabenizar nosso ministro Kassab por toda dedicação que teve. Agora teremos nosso próprio satélite, e isso acarretará em uma economia aos cofres públicos”, comentou Netto.
Engenheiros e técnicos brasileiros vão operar o satélite e realizar o controle do equipamento em solo, processo a cargo dos militares a partir do 6º Comando Aéreo Regional (VI Comar) da Aeronáutica, em Brasília, e da Estação de Rádio da Marinha, no Rio de Janeiro.
O projeto é uma parceria entre o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) e o Ministério da Defesa, com investimento de R$ 2,1 bilhões.
Autor: Nathália Nicola
Foto: Assessoria