A direção de uma de nossas indústrias resolveu, por ocasião do dia internacional da mulher, identificar, selecionar e homenagear, dentre todas as suas funcionárias, aquelas que se destacavam pela sua alta performance. Sua empresa dispõe de um programa similar? Quantas empresas você conhece que adotam regularmente esta prática?

A maioria dos departamentos de Recursos Humanos que conheço entendem que presentear com flores, suas colaboradoras, nesse dia, é o bastante. Será que isso não é pensar pequeno demais? O que distingue as empresas de sucesso das demais é, entre outros fatores, o conteúdo, a visão e por decorrência a capacidade de gerar novas idéias, por parte de seus executivos.

Todas as organizações anseiam por vendas crescentes e melhoria na lucratividade; investem em qualidade, tecnologia, sistemas de gestão, redução de custos etc objetivando superar seus concorrentes. Tudo isso é válido, mas será que não existem formas alternativas e melhores, mais efetivas e práticas, simples e baratas, de aprimorar os resultados financeiros de forma consistente e crescente? Será que seu quadro de pessoal está, de fato, alinhado, focado e motivado para participar de seus grandes projetos?

Por detrás da decisão tomada por aquele grupo empresarial existia uma definição clara de que a alta performance é uma prioridade empresarial; por detrás daquela decisão existiam conceitos claros do que caracteriza uma performance superior; por detrás daquela decisão existia uma conscientização do que a organização considera essencial nos seus objetivos operacionais, mercadológicos e estratégicos.

O clima organizacional ideal deve estimular os funcionários a cobrar, de seus superiores, definições claras e objetivas sempre que a empresa for omissa. É isso o que está faltando em muitas organizações: envolvimento maior das pessoas e em especial das mulheres!

Vivemos uma crise de Liderança, a qual se reflete em resultados medíocres, em falta de perspectivas e em estagnação econômica, a despeito das inúmeras e constantes oportunidades oferecidas, diariamente, pelo mercado. A administração não está extraindo de seus recursos humanos todo o potencial, criatividade e inovação, produtividade e eficiência, que poderia estar extraindo.

Conclusão: Eu e você fomos escolhidos e nomeados para produzir resultados superiores e não medíocres; para liderarmos uma revolução orientada para a alta performance, cujos frutos devem ser permanentes e não provisórios. Se isto não está ocorrendo, lamento dizer, há algo de errado conosco. Quem sabe seja esta seja a oportunidade ideal de fazer uma auto avaliação criteriosa, seguida de ações corretivas apropriadas, a fim de reconduzir nossas empresas rumo à excelência !   Eu creio nisso !

Humberto C. Lago é Consultor Empresarial e Diretor da PROSPERUS.

Fonte: Extra de Rondônia

 

 

 

 

 

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