O vereador Célio Batista (PP), que está afastado do cargo, continuará a receber seu salário integral por mais 90 dias, sem trabalhar em Vilhena.
Isto ocorre devido a determinação judicial e pela prorrogação de mais 90 dias para que os membros da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) continuem investigando as supostas irregularidades cometidas por Batista. O ato foi aprovado na sessão ordinária desta terça-feira, 12.
A Comissão é formada pelos vereadores França Silva (PV) que é o presidente; Samir Ali (PSDB) como relator e Carlos Suchi (PTN) na condição de membro.
Inicialmente, em setembro, o Legislativo aprovou os 90 dias de prazo para as investigações e a entrega do relatório.
Enquanto o caso espera o final, Célio Batista, assim como seu colega Antônio Marco de Albuquerque (PHS), continuarão a receber seus vencimentos mensais nas contas bancárias.
DENÚNCIA
A denúncia contra Célio Batista foi protocolada pelo eleitor Valdecir Carlos Gesza e aceita em votação que aconteceu na 21ª sessão ordinária realizada na noite desta terça-feira, 5 de setembro.
O denunciante solicitou a cassação do vereador devido a que ele é investigado por prática de improbidade administrativa ao contratar empresa pelo SAAE de modo a configurar nepotismo por parentesco entre o sócio da empresa e o vereador.
Ele também foi arrolado em inquérito criminal que se refere a um esquema fraudulento denominada Operação “Habitus”, consistente em solicitação de terrenos para aprovação de criação do loteamento denominado Solar de Vilhena, em que houve o afastamento do vereador.
Texto e foto: Extra de Rondônia