O incêndio de grandes proporções que destruiu a parte superior do Complexo de Correição da Polícia Militar do Estado de Rondônia na madrugada de domingo, 17, era uma tragédia anunciada.

Documentos internos da PM/RO aos quais o Rondoniaovivo teve acesso, mostram que o Corpo de Bombeiros e o próprio comando da unidade prisional já se preocupavam com a situação de risco iminente, mas o Comando Geral da PM foi omisso em resolver o problema.

No local ficavam presos policias militares que cometeram algum tipo de delito.

Desde 2015, em vistoria técnica, o Corpo de Bombeiros já havia detectado graves problemas nas instalações do CCPM, que foram descritos na notificação regular nº 6251, datada de 5/8/2015.

No documento está descrito a situação caótica, com todos extintores vencidos e não funcionamento da bomba de combate a incêndio. No pavimento superior, centrais de ar condicionado com fiação exposta e sem luzes de emergência.

No livro da guarda são inúmeros relatos de principio de incêndio, tanto que em abril deste ano, o Comandante da Unidade Prisional, capitão Robinson da Silva em memorando interno,  determina que as celas do semiaberto sejam abertas a partir das 23hs para garantir a integridade física dos detentos, já que a possibilidade de sinistro da rede elétrica era real.

Mesmo com todos os ‘avisos’, nenhuma reforma foi feita na unidade prisional, culminando com prejuizo ao erário.

O Rondoniaovivo esteve por duas oportunidades no Centro de Correição para ouvir o comandante Robinson, mas não logrou êxito em encontrá-lo.

Atualmente a unidade está interditada e os PMs cumprem pena numa setor do presídio Pandinha. Seus familiares temem por uma rebelião na cadeia.

Fonte: Rondôniaovivo

sicoob

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