Agora é oficial. Haverá sim mais um nome no rol dos postulantes ao Governo de Rondônia. Já está decidido.

O procurador do Ministério Público, Héverton Aguiar, está prestes a se aposentar e, antes de 7 de abril, deve anunciar sua pré candidatura pelo Podemos, o partido que substituiu o PTN, Partido Trabalhista Nacional, que fazia parte da enorme lista de siglas partidárias criadas apenas para abrigar lideranças políticas, em várias regiões do país. O Podemos é o mesmo partido que deverá lançar o ex governador do Paraná, Álvaro Dias, à Presidência da República.

Em Rondônia, o nome ao Governo será de Héverton e ao Senado o partido lançará o policial federal (aposentado) Bosco da PF. Nesta semana ainda, Aguiar deve estar em Brasília, para definir os próximos passos e detalhes do lançamento do seu nome à sucessão de Confúcio Moura, provavelmente nas primeiras semanas de abril, tão logo ele deixe, já como aposentado, suas funções no Ministério Público.

Perguntado sobre o assunto, Héverton Aguiar disse que “a pretensão de colocar meu nome para análise de nosso povo, na disputa pelo Governo do Estado, é real. Alguns pontos ainda estão sendo analisados, mas já fechei meu tempo e posso me aposentar a qualquer momento. Tudo deverá estar definido na data máxima de 7 de abril”, confirmou. Ou seja, há um novo ingrediente neste contexto da disputa em Rondônia. Um nome novo, vindo do Ministério Público, numa parceria com um representante da Polícia Federal, nesses tempos em que as duas instituições crescem no conceito da população, é sem dúvida um dado importante, que não pode ser ignorado.

Embora ainda pouco conhecido da maioria do eleitorado, já que estreia na política, Aguiar ficou famoso por sua atuação no MP, principalmente pela forma dura e implacável no combate à corrupção.

Além de duas vezes Procurador Geral do MP no Estado, ainda se destacou nacionalmente, comandando por três vezes seguidas o Grupo Nacional de Combate ao Crime Organizado. Porto velhense de nascimento, ele também é professor universitário, lecionando em faculdades como a Faro, Ulbra, Uniron, São Lucas e Fundação Escola Superior do MP.

Não se sabe ainda sobre suas ideias relacionadas com a política e nem suas prioridades a serem anunciadas durante a campanha, até porque ele fez questão de falar muito pouco sobre assuntos que não estivessem ligados à sua atividade profissional, enquanto ligado ao MP.

Mas, dentro de algumas semanas, já aposentado, ele começa a tratar da sua pré candidatura. Terá chance? Os seus amigos e aliados acham que sim, porque ele se encaixaria num contexto exato do que parte do eleitorado procura: uma cara nova e com  um perfil de inimigo da corrupção. Isso lhe bastará para chegar ao Governo? Só o futuro poderá dizer.

Autor: Sérgio Pires

Foto: Divulgação

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