O proprietário da empresa Prisma Veículos de Vilhena, Jezer Schreiner procurou a redação do Extra de Rondônia para rebater as informações repassadas ao site pela assessoria da Associação das Empresas de Vistorias do Estado de Rondônia (ASSOVIS/RO).

Na nota, a associação afirmando que as vistorias em veículos têm sido realizadas com uso de tecnologia de ponta, evitando que veículos com irregularidades ou fraudes documentais, passem pela perícia sem as devidas adequações previstas na legislação, levando “criminosos” a procurarem estados vizinhos, como Mato Grosso, para a realização de vistorias fraudulentas.

De acordo com Jezer, não somente ele, mas outros proprietários de revendedoras e proprietários particulares de veículos, estão revoltados com as alegações, pois já pagam a vistoria para o do Departamento Estadual de Trânsito (Detran) e além de terem que pagar outra taxa para as empresas particulares, que agora são responsáveis pelas vistorias, todas as vezes que precisam dos serviços, passam por inúmeras dificuldades, por falta de equipamentos, como medidor de intensidade de insulfilmes, elevadores, sendo que muitas vezes os funcionários fazem uso de seus próprios aparelhos celulares para fotografar números de chassi, motores, entre outros necessários para registros de vistorias, deixando claro que as referidas “modernidades” alegadas pela ASSOVIS , não condizem com a realidade vivenciada pelos vilhenenses, levando os mesmos a procurarem cidades do Mato Grosso para a realização das inspeções.

“Já cheguei a levar veículo para Comodoro, que segundo uma vistoriadora de Vilhena, precisava de perícia e lá fui informado que não havia nenhuma irregularidade que levasse a obrigação de tal feito e também, cheguei a ser solicitado a mudar os pneus de um veículo e rebaixar a suspenção, porém não o fiz, provando que as medidas, tanto dos pneus como da altura do carro estavam dentro de suas especificações técnicas, fato este, que comprova a falta de capacitação e conhecimento técnico dos responsáveis pela vistoria. Com isso eu e a população de Vilhena, entendemos que o serviço de “última geração” adotado, aqui em Vilhena, não funciona como alegado e dificulta a vida do cidadão de bem, já que, como foi afirmado pela própria associação, os criminosos continuam agindo através dos Estados vizinhos”, desabafou Jezer.

Por fim, o empresário afirmou não ser contra a modernização dos requisitos de vistoria, uma vez que se apresente a capacitação técnica dos funcionários e adquiram equipamentos para coibir a criminalidade, como um elevacar, que as empresas responsáveis, que os usuários nem sabem quem são os proprietários, não possuem e é fundamental na identificação de veículos irregulares e facilite a vida do cidadão de bem, evitando assim, que estes procurem outro Estado para adquirirem os licenciamentos e transferências de seus veículos, uma vez que tenham esse direito, já que pagam impostos.

 

Texto e foto: Extra de Rondônia

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