A recuperação de parte da mata ciliar em área do Aterro Sanitário Regional de Ji-Paraná envolveu alunos do Colégio Tiradentes, da Polícia Militar de Rondônia.

Aproximadamente 50 estudantes e seus professores participaram da ação em parceria com a MFM Soluções Ambientais, a empresa proprietária do aterro, e responsável por sua operação – após a inauguração da obra, previsto para até dezembro próximo.

Ao todo, foram plantadas 800 mudas de árvores de espécies nativas, entre elas o ipê e as frutíferas açaí, cupuaçu, cacau, jenipapo e ingá.

O plantio foi realizado na Área de Preservação Permanente (APP), que recebe da MFM tratamento especial, como destaca Valdiney Lima, gestor ambiental da empresa: “Estamos mantendo uma faixa de 52 metros da nascente como proteção absoluta da APP”.

Segundo Valdiney, a MFM vai recuperar cerca de dois hectares da mata ciliar na APP do aterro de Ji-Paraná, o que consta do Cadastro Ambiental Rural (CAR), em área que já estava ‘antropizada’, ou seja, ‘afetada’ por atividade de pastagem quando a empresa adquiriu o terreno.

O gestor ressalta que a plantação de árvores nas margens do igarapé na área do aterro vai evitar a diminuição do volume de água, uma grande preocupação dos produtores rurais.

“Uma área aberta, ou seja, sem a vegetação, apresenta o carregamento de solo, o assoreamento. Logo, quando há a reposição da planta, ela acaba fazendo o papel de ‘bomba d’água’ e eleva o volume de água”, explicou ele.

Quem ficou bastante feliz com ação foi José de Farias, de 81 anos, mais conhecido como seu ‘Nenê’, há 43 anos morador na região onde está sendo construído o aterro de Ji-Paraná.

Inclusive seu ‘Nenê’ batizou a muda de árvore que ele plantou na APP como ‘O Ipê José’. “Acreditava que teria que esperar 100 anos para ver a inauguração de um aterro sanitário em Ji-Paraná, agora até ajudo na obra”, avalia.

Luan Pagoto, de 13 anos, estudante no Colégio Tiradentes, fez o plantio de 20 mudas de árvores nas margens do igarapé e afirmou sentir grande alegria em compartilhar sua vida com o meio ambiente. “Essa empresa está fazendo um bem para gente, algo que muita gente talvez não podia fazer”.

A professora de Luan, Cassiane Ferreira, da disciplina de Ciências, afirmou que a experiência dos alunos na recuperação de uma mata ciliar provoca conhecimento e consciência na sociedade.

“É uma maravilha poder vivenciar os benefícios desta grande obra para Ji-Paraná e região, que é esse aterro, pois ele nos dá a oportunidade de tratar corretamente as questões ambientais, claro não só do lixo urbano, mas de tudo o que está ao entorno”, pontuou.

O plantio de espécies de árvores nativas na área que envolve a nascente e a recomposição da mata ciliar do igarapé que faz margem com o aterro sanitário de Ji-Paraná integram Projeto Básico Ambiental da MFM Soluções Ambientais, protocolado na Secretaria de Estado do Desenvolvimento Ambiental em Rondônia (Sedam).

 

Texto: Assessoria

Foto: Assessoria

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