A reportagem do Extra de Rondônia conversou na manhã desta segunda-feira, 24, com o subtenente do Tiro de Guerra, Jurandir Santana, para explicar a importância dos jovens do sexo masculino realizarem o alistamento militar obrigatório.
De acordo com Santana, o jovem que nasceu em 2000 e completou 18 anos precisa fazer seu alistamento na Junta de Serviço Militar, localizado no Paço Municipal.
Na turma de 2019, cerca de 740 jovens fizeram o alistamento. A inscrição abriu em 01 de julho de 2017 e encerrou em 30 de julho deste ano.
Santana informou que, após isso, uma segunda etapa foi realizada onde 295 foram selecionados, que passaram por exame médico, psicotécnico e uma entrevista social para depois escolher os 50 atiradores que integraram o Tiro de Guerra.
Ele explicou que o alistamento do Serviço Militar é obrigatório, e aqueles jovens que não realizaram o alistamento, ficarão em débito com à Justiça Militar, e terão algumas restrições, como não ter contrato para trabalhar, viajar e tirar passaporte.
OBJETIVO DO ALISTAMENTO MILITAR
Santana esclareceu as atividades desenvolvidas no Serviço Militar. “Muitos jovens deixam de fazer o serviço militar porque pensam que terão que carpir, rastelar mato de escola. Não é isso, e sim aprender a atirar, rastejar, aprender a ser soldado, prestar continência e realizar palestras nas escolas sobre militarismo”, disse.
Disse, ainda, que o Tiro de Guerra poderá aumentar a turma de 50 para 100 atiradores, mas que para isso precisa do apoio e suporte dos órgãos públicos, executivo, legislativo e judicial.
“O Tiro de Guerra não é a única forma de entrar. Há outros, mas que exige concurso militar. Porém, o jovem terá uma carreira militar remunerada. É preciso prestar atenção nos editais da Marinha, Exército e Aeronáutica que comporem as forças armadas do Brasil”, pontou.
Texto: Extra de Rondônia
Fotos: Extra de Rondônia