Josiane da Silva, moradora do município de Corumbiara, entrou em contato com a redação do Extra de Rondônia na manhã desta quarta-feira, 26, onde relatou sobre um incidente que aconteceu com sua filha de quatro anos em uma creche da cidade.
De acordo com a mãe, a filha estuda na Escola Centro de Educação Jusaia Maia da Silva, e a menina estava brincando na piscina de bolinha quando outra criança pulou em cima e acabou acontecendo um incidente. Com o impacto, sua filha quebrou o braço. Josiane conta que a diretora da escola ligou para ela e relatou o acontecido e pediu que a mãe fosse para o posto de saúde.
Após passar por procedimento médico, a criança foi encaminhada para Cerejeiras para fazer um exame de Raio X. Como não havia ambulância disponível, a diretora se prontificou e arrumou um carro emprestado para levar mãe e filha a Cerejeiras.
Em Cerejeiras, o médico disse que a menina tinha que ser transferida para o Hospital Regional de Vilhena (HRV). Todavia, naquele momento não havia ambulância disponível, somente no outro dia. Com isso, a mãe resolveu voltar para Corumbiara com a criança e no dia seguinte, conseguiu um veículo e voltou para Cerejeiras, onde foi providenciada uma ambulância que transportou a garota para o HRV.
Entretanto, a mãe ressalta que após a criança ter recebido alta no HRV, teve que gastar o que não tinha para retornar a Corumbiara, além de arcar com as despesas de remédios para a menina.
Contudo, a mãe se diz indignada, pois a criança quebrou o braço na escola e quem deveria arcar com as despesas seria a instituição, coisa que não fez até o momento. Porém, segundo Josiane, procurou a diretora da escola, no qual teria dito que a escola não tem nenhuma reponsabilidade de arcar com esse tipo de despesas.
O OUTRO LADO
A reportagem entrou em contato via telefone com a diretora da escola, Carla Adriana, no qual prontamente deu sua versão sobre o caso.
A diretora confirmou que houve o incidente e a criança quebrou o braço, porém, deu todo apoio logístico para a vítima, inclusive pegando um veículo emprestado para levar a menina até Cerejeiras, pois naquele momento não havia ambulância disponível no município.
Além disso, tirou do próprio bolso o único dinheiro que tinha na carteira R$ 60,00 e deu para ajudar a mãe que estava desprovida.
Contudo, Carla relata que a mãe foi até a escola para saber se a instituição iria cobrir as despesas contraídas em virtude do ocorrido. Porém, segundo a diretora, disse a mãe que iria consultar seus superiores para saber como proceder nessa questão. Mas diante mão, foi orientada pelo Conselho Tutelar que já havia feito tudo que estava a seu alcance, e que as despesas seriam por conta dos pais da vítima.
Ademais, recebeu o parecer de seus superiores que a escola não teria responsabilidade de arcar com as despesas na compra de medicamentos e, sim, apenas responsabilidade na logística do socorro a vítima como de fato foi providenciado pela diretora.
Texto: Extra de Rondônia
Foto: Extra de Rondônia