Estreando nas urnas, o vilhenense Evandro César Padovani (PSL) conquistou 26.656 votos nestas eleições na condição de candidato a deputado federal, ficando como primeiro suplente.
Em Vilhena, obteve 10.360, o que o credencia como liderança política emergente.
Ouvido pelo Extra de Rondônia, Padovani agradeceu o apoio de seus familiares, amigos e simpatizantes, e lamentou não ter sido eleito pelo fato de apenas faltar 1.680 votos.
O restante que faltava – acredita ele – foi devido à falta de conscientização em apoiar e votar em candidatos do Cone Sul.
“Parabenizo e agradeço a todos que votaram em candidatos da nossa região. Mas, infelizmente, muitos candidatos de fora levaram votos, e isso foi prejudicial para nossa região, que continuará não tendo um representante no Congresso Nacional. Um deputado federal, no mínimo, consegue trazer R$ 60 milhões em emendas durante os 4 anos. Agora o Cone Sul terá que esperar mais 4 anos para tentar obter representatividade”, analisa.
“PUXÃO DE ORELHA” A VEREADORES E PREFEITO
Padovani também lamentou a contrariedade de lideranças políticas de Vilhena em apoiar candidatos de fora.
“Não tive apoio do prefeito Eduardo Japonês (PV) e de nenhum vereador. Agora, gostaria que eles reclamem e obriguem seus candidatos que venceram nas urnas, a trazer benefícios para Vilhena. Que cuidem da saúde, que resolvam a falta de peritos no INSS, mais apoio ao setor educacional, valorização dos servidores, entre outras importantes reivindicações da população”, frisou.
TRABALHO NA SEMAGRI
Ele garante que os votos que recebeu nas urnas devem-se ao trabalho que fez durante cinco anos à frente da Secretaria Estadual de Agricultura (Semagri). “Realizamos ações inovadoras, valorizando, principalmente, a agricultura familiar com apoio ao produtor rural”, disse.
APOIO A BOLSONARO E CORONEL
Padovani também anunciou seu apoio no segundo turno ao candidato à presidência Jair Bolsonaro (PSL) e ao Coronel Marcos Rocha ao governo de Rondônia. “Seguimos esta linha de apoio e raciocínio por ser o melhor para o Brasil e para nosso Estado”, explicou.
FUTURO POLÍTICO
Sobre seu futuro político, Padovani foi enfático ao dizer que aguarda as movimentações políticas e anunciou eventual pré-candidatura à prefeitura de Vilhena nas eleições municipais de outubro de 2020.
Contudo, ele disse que as decisões serão tomadas em conjunto com o empresário Jaime Bagatoli, que obteve mais de 212 mil votos ao senado. “Se ele não for candidato a prefeito, eu sou”, encerrou.
Texto: Extra de Rondônia
Foto: Extra de Rondônia