Celebrar o Dia Internacional da Mulher, a cada 08 de março, é valorizar a cidadania das mulheres.
Cidadania essa que vem sendo conquistada ao longo dos tempos, sob o amparo das teorias e lutas feministas que promoveram uma revolução social e cultural, silenciosa e pacífica.
Tendo isso como premissa, a reportagem do Extra de Rondônia saiu às ruas de Vilhena para ouvir a opinião de algumas mulheres sob esta data comemorativa. E todas foram unânimes em dizer o que esperam: respeito, valorização e igualdade.
A aposentada Iracema Vaz, 63, conta que, nesta data, espera estar reunida com sua família, se divertindo e compartilhando esse momento diferenciado. Mas, ela também espera que haja respeito com as mulheres por direitos trabalhistas, civis, políticos e sociais, com valorização salarial. “A desigualdade salarial é um problema na classe feminina. Isso precisa ser revisto. A gente tem o mesmo direito de ganhar igual o melhor que um homem. O respeito à mulher idosa também é outro assunto relevante já que na atualidade a sociedade isso não acontece”, frisou.
Por outro lado, a zeladora Marilza Pereira Dias, 41, disse que espera, nesse dia, reflexão dos homens no sentido de que as mulheres não nasceram apenas para ser mãe, ficarem dentro de casa ou serem sustentadas. “Nós, mulheres, devemos nos valorizar e acabar com esse preconceito dos homens, que acham a gente não tem capacidade. Mas nós temos, e espero que isso aconteça. E espero também que nesse dia festivo encontre um futuro namorado”, complementou.
Ao analisar a mensagem pelo Dia Internacional da Mulher, a vendedora Bianca Toricaquiri de Araújo, 28, espera crescer profissionalmente e realizar seu sonho. “Espero que a sociedade machista pense que não somos o chamado ‘sexo frágil’. E espero que Lei ‘Maria da Penha’ funcione, na prática, realmente no país, e não seja apenas teoria”, pontua.
Por sua vez, a empresária Ivoneia Paiva, 42, disse que o Dia Internacional da Mulher, é sinônimo de direitos reconhecidos às mulheres e têm que ser respeitados. “Temos que mostrar que somos capazes de liderar e estamos engajadas para qualquer função”, ressaltou.
A professora recém-formada em letras, Patrícia Farias, 23, conta que, para esse dia, espera estar bem consigo mesma e realizar seus desejos. “Que o Dia Internacional da Mulher não tenha olhares com indiferença, murmúrios, independente de raça, cor da pele, função sexual. E que possa haver um sentimento de cumplicidade”, acrescentou.
