Por falta de material, Antônio não fez a cirurgia e terá que deixar o hospital/Foto:Extra de Rondônia

Na manhã desta segunda-feira, 25, Rogério Egler, visitou a redação de Extra de Rondônia, onde falou sobre a falta de respeito e comprometimento da classe política de Rondônia, em relação a saúde pública que está em estado de calamidade.

De acordo com Rogério, seu irmão Antônio Evaldo Egler, de 51 anos, sofreu acidente no dia 6 de fevereiro de 2019.

Na ocasião, Antônio pilotava uma moto e seguia pela Avenida Melvin Jones, quando foi atingido por um carro que após a colisão, fugiu do local sem prestar socorro à vítima.

O motociclista foi socorrido ao Hospital Regional de Vilhena (HRV) por populares e atendido no pronto-socorro.

Na queda, a vítima quebrou o úmero. Contudo, Rogério foi informado pela direção do HRV que em Vilhena não tinha especialista para fazer a cirurgia que Antônio necessitava. Com isso, foi transferido para Hospital Regional de Cacoal (HRC) no dia 24 de fevereiro.

Entretanto, nesta segunda-feira, 25, Antônio completa 30 dias internado em Cacoal e não conseguiu fazer a cirurgia, pois, de acordo com a direção do HRC, informou a Rogério que não há material para fazer o procedimento. Com isso, o paciente teria que ser levado para Porto Velho, mas até o momento não conseguiu vaga para a transferência.

Porém, Rogério afirma que foi informado que quando o paciente completa 30 dias é mandado para casa até que se consiga material ou vaga em outro centro de saúde.

Rogério relata que está preocupado com a situação, pois seu irmão sente muitas dores e não tem nenhuma condição de ficar em casa.

Rogério pede as autoridades políticas que tomem consciência e façam alguma coisa para ajudar não só seu irmão, mas a todos que estão na fila a espera de cirurgia.

Segundo Rogério, fez cotação em hospitais particulares, mas o valor é alto e Antônio nem a família tem recursos para custear a cirurgia.

“O úmero é um osso longo e o maior do membro superior que se localiza no braço articulando com a escápula, o rádio e com a ulna através das articulações do ombro e do cotovelo, apresentando em sua anatomia duas epífises proximal e distal e uma diáfise constituídas por dezesseis acidentes anatômico”.

Rogério, irmão da vítima, está inconformado com a situação/Foto: Extra de Rondônia

 

 

 

 

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