O empresário Hélio Tsuneo Ikino visitou a redação do Extra de Rondônia na manhã desta quarta-feira, 24, para esclarecer a paralisação das obras de faixas elevadas que iniciaram em maio de 2018 e deveriam ser concluídas em setembro do mesmo ano, em Vilhena.
O caso gerou polêmica na cidade, chegando ao extremo do vereador Carlos Suchi (PMN) chamar a obra de “murundu” e o vereador Adilson de Oliveira culpar o responsável da empresa (leia AQUI).
Ao todo, eram 30 faixas que seriam implantadas em diversos pontos da cidade no valor total de R$ 544 mil, mas só foram executadas cinco.
Ikino, que é responsável pela empresa que executa a obra, revelou que o pedido de paralisação partiu da própria prefeitura de Vilhena assegurando a “readequação do projeto”.
Ele explica que recebeu o projeto pronto para ser executado, tendo o acompanhamento e fiscalização de vários profissionais e autoridades municipais, como três fiscais, três engenheiros da prefeitura (Eduardo, Maira e Wesley), os secretários municipais Ricardo Zancan (Planejamento) e Júnior Pereto (ex- Integração Governamental) e o vereador Rafael Maziero (PSDB).
“Desde o primeiro até o último dia, as obras tiveram o acompanhamento destas pessoas, com os fiscais da prefeitura pedindo a paralisação para a readequação do projeto, que, segundo informaram, tem que se submeter ao crivo do Detran, em Porto Velho”, disse Ikino.
Ele avaliou o projeto original como inadequado para Vilhena, mas propício para outros municípios.
O empresário afirmar aguardar a notificação da prefeitura, que apresentará o novo projeto para o reinício das obras. “Fiz cinco faixas elevadas e não recebemos nada por isso da prefeitura. Mas, esclareço que não há interesse da empresa em deixar o serviço e sim concluí-lo”, assegurou.
As cinco faixas elevadas executadas pela empresa estão localizadas nas avenidas Tancredo Neves (em frente à escola Marcos Donadon), 1.705 e Benno Luiz Graebin.