Após denúncia no Ministério Público (MP), no qual apontava que a eleição antecipada para presidente da Câmara Municipal de Vereadores de Parecis biênio 2019/2020 – teria sido ilegal, o MP analisou a questão e recomendou nova eleição. leia (AQUI) e (AQUI)
No começo, o agora ex-presidente Antônio Carlos Argiona Oliveira (MDB), popular “Carlinhos da 90” disse que foi eleito para presidir a Casa para o biênio 2017/2018 – e em seguida realizou a eleição antecipada para o biênio 2019/2020 – onde foi reeleito ao cargo.
Carlinhos ressaltou que realizou eleição antecipada tendo como base a resolução 001/2002 aprovada no dia 25 de fevereiro de 2002 – no qual todos seus antecessores procederam da mesma forma.
Entretanto, desta vez o caso foi denunciado ao MP pelo vereador Luiz Carlos Valentim de Souza (MDB). Leia (AQUI)
Após analisar a denúncia, o MP recomendou nova eleição. Com isso, Carlinhos da 90, fez suas argumentações e tentou adiar no máximo, mas acabou cedendo e decidiu por respeitar a orientação e convocou nova eleição.
Contudo, na sessão ordinária de segunda-feira, 29, a chapa única encabeçada pelo vereador Max Daniel de Carvalho (PSB) foi eleita por unanimidade.
A nova Mesa Diretora ficou da seguinte forma: Presidente – Max Daniel de Carvalho (PSB), vice-presidente Marcos Andrade Will (PP), Celio Siminhuk (PT) 1º Secretário e Sergio Leão de Araújo (PSB), 2º Secretário.
Ouvido pelo Extra de Rondônia, o novo presidente que é pedagogo, disse que vai se inteirar sobre as questões primordiais do parlamento e que vai trabalhar alinhado com a população de seu município.
Porém, perguntado sobre a polêmica levantada quando na penúltima sessão ordinária, o ex-presidente colocou em pauta a leitura de uma denúncia feita através do Portal da Transparência da Câmara contra o colega vereador Luiz Carlos, no qual é autor da denúncia que levou a realização de nova eleição, que o mesmo não era morador de Parecis e sim da cidade de Pimenta Bueno.
Segundo o novo presidente, se ateve apenas em dizer que vai se inteirar junto ao departamento jurídico da Casa e conversar com os colegas parlamentares e só depois tomar a melhor decisão, ou seja, se abre uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) ou não, para investigar se procede a informação que o vereador mora em outro município.