Leidemar Coelho Ribeiro, diretor da Comissão de Processo Licitatório (CPL), recebeu a reportagem do Extra de Rondônia para explicar os motivos que levaram a prefeitura municipal a contratar uma empresa de engenharia para resolver o problema do “polêmico” semáforo de Cerejeiras.
O aparelho funciona normalmente desde esta quarta-feira, 8, mas estava inoperante há mais de 10 meses e teve até a intervenção do Ministério Público (MP) para que o caso seja resolvido (leia AQUI); um acidente entre veículos foi registrado no referido cruzamento (lei AQUI).
De acordo com Ribeiro, a contratação da empresa Sinaluz – Sinalização Viária e Serviços Ltda-ME, com sede em Vilhena, aconteceu através de pregão eletrônico pelo valor de R$ 66,5 mil, substituindo a Karioka Net, com sede em Cerejeiras, que teve contrato de R$ 15 mil.
A Sinaluz, além de fazer a substituição de todas as peças e deixar o aparelho em funcionamento, também deixou em estoque peças que queimam com frequência e fará a manutenção do aparelho por três anos como garantia.
“A empresa anterior só fazia reparos. Nós compramos determinadas peças que essa empresa tinha passado a relação. Num primeiro momento, ele foi com os vereadores no semáforo e disse que alguém tinha roubado peças. Só que ele inventou essa história. Semáforo nosso desde que começaram a mexer nunca prestou. Decidimos então contratar uma empresa de engenharia. Fizemos o processo e o levantamento para ver o que é necessário comprar peças para instalar e ficarem na reposição. A empresa de engenharia é a que tem condições de executar. Foi feito o pregão eletrônico e essa empresa de Vilhena ganhou”, disse Ribeiro.
Por outro lado, ele também disse que a empresa anterior só fez gambiarras. “A antiga empresa fez uma série de reparos na placa com fio de energia, que não vai naquilo. Ele fez gambiarras”, comentou.
O Extra de Rondônia deixa o espaço à disposição das empresas citadas na matéria para eventuais esclarecimentos.