Até o último dia 31 de maio, quando encerrou-se a primeira etapa da 46ª Campanha de Vacinação Contra a Febre Aftosa em Rondônia, o resultado parcial é de 13.969.305 cabeças de gado.
Segundo o diretor executivo da Agência de Defesa Sanitária Agrosilvopastoril (Idaron), Licério Corrêa Magalhães, houve uma queda no rebanho por se tratar de período de maior abate e pouco nascimento. A campanha abrangeu a bovinos de todas as idades.
De abril a maio há mais abates e menos nascimentos de bezerros. A nossa crescente é de agora até outubro quando começam os nascimentos que entram nas fichas dos produtores. A prática para que os bezerros nasçam fora do período chuvoso é até para evitar a perda dos animais”, explicou.
Na segunda etapa da este ano, que ocorrerá de 15 de outubro a 15 novembro, serão vacinados os bovinos de 0 a 24 meses de vida, encerrando a 47ª campanha no estado.
A parcial da 46ª etapa registra uma meta vacinal de 99,78%. “Temos um índice de inadimplência de 822 produtores, que neste período que fechamos o relatório parcial os técnicos das agências locais da Idaron vão até a propriedade para identificar os casos. Poucos deixam de vacinar, mas quando é esse o caso, o rebanho e vacinado e assistido pelos nossos técnicos. A maioria apenas não comprovou a vacinação do rebanho até o prazo, que era dia 22 de maio”, completa Licério.
Rondônia conta com 98.499 propriedades com rebanhos bovinos e 100.813 produtores. A expectativa do estado é o corte da vacina a partir de 2020. “Em novembro teremos a reunião do Bloco I, composto pelo Acre, Rondônia parte do Amazonas (com 13 municípios) e quatro cidades do Mato Grosso, nessa reunião decidiremos se retiramos a vacina ou não. Nós estamos cumprindo as metas de execução em investimentos no Fundo Fesa, onde de 34% investidos até o último março, agora já estamos com 57%, o que representa grande avanço. Se no nosso bloco o Acre ainda não se apresentar preparado para retirar a vacina, já estamos trabalhando a hipótese de Rondônia ir só”, declarou o diretor executivo.
O tema de maior debate entre pecuaristas e produtores com a caravana da pecuária na última semana foi a retirada da vacina. “É importante ressaltar a participação de todos no compromisso de não transitar animais sem guia, não comprar animal sem documentação notificar a agência sobre qualquer suspeita de animal com doença vesicular, enfim, todas as precauções necessárias para sairmos para essa nova etapa sem vacinação e livre de aftosa”.