Em novembro de 2018, o Extra de Rondônia levou à tona um possível caso de dano ao erário público.
A Câmara de Vilhena divulgou o edital de pregão eletrônico 002/2018/FECAM, informando a licitação para contratação de empresa especializada para prestação de serviço de paisagismo no novo prédio do Legislativo, que está em reforma (leis AQUI).
O valor estimado era de R$ 117 mil. Na lista, incluía a aquisição de 14 fênix e 16 palmeiras do tipo imperial. Dias depois, o procedimento foi suspenso para “alterações no edital”. O vereador Adilson de Oliveira (PSDB) presidia a Casa de Leis (leia AQUI).
Agora, nove meses depois, o atual presidente, Ronildo Macedo (PV) determinou um novo procedimento que irá gerar economia ao Legislativo, reduzindo os R$ 117 mil para apenas R$ 20 mil.
Ao Extra de Rondônia, o chefe de gabinete do Legislativo, Marciano Cândido, que cuida do procedimento, informou que a Casa, neste novo formato e seguindo as orientações de Macedo, pretende realizar ações que objetivem economia aos cofres públicos. E essa é a intenção da redução dos valores dos serviços de paisagismo e jardinagem no novo prédio da Câmara, que tem previsão para ser concluída em outubro (leia AQUI).
Cândido explicou que a prefeitura vai ajudar nos trabalhos com aterramento. Com os R$ 20 mil serão adquiridos grama e mudas. E cada vereador irá fazer a doação de uma muda de ipê. “Cada uma terá um nome em homenagem aos pioneiros de Vilhena”, disse.
Ele também asseverou que madeiras do tipo mogno, de propriedade da Câmara e que estavam empilhadas no pátio, serão usadas na fabricação de mobília, como, por exemplo, uma escrivaninha, que será instalada na recepção da Câmara. “É dessa forma que pretendemos trabalhar até o final do nosso mandato, economizando e aplicando corretamente o dinheiro público”, destacou Ronildo Macedo.
“DEVOLUÇÃO” DE PALMEIRAS
Contudo, um questionamento que ainda paira entre os mais críticos é com relação ao destino das antigas palmeiras, que estavam na frente do Legislativo e que foram retiradas com o início dos serviços de reforma do prédio.
Sem revelar nomes, Cândido disse que as plantas foram destinadas para uma empresa, mas que a mesma irá devolver outras com mais de três metros de altura.
Para o assessor jurídico do Legislativo, Adenilson Magalhães, nessa situação, houve vantagem para a administração pública. “Em contra partida, a empresa irá devolver outras palmeiras compatíveis com o projeto da obra, que são de maior valor que as que estavam lá”, observou.