Em atendimento as reivindicações do “Movimento Linhão Já” e preocupado com novos desperdícios de recursos financeiros, o presidente da Assembleia Legislativa de Rondônia Laerte Gomes (PSDB), cobrou por meio de ofício um posicionamento da Energisa referente a paralisação da obra do Linhão da região do Vale do Guaporé.
De acordo com o presidente do movimento, Reginaldo Felix de Souza, a obra foi autorizada pela Aneel em 2017 e partiria do município de Presidente Médici, passando por Alvorada do Oeste, São Miguel do Guaporé, Seringueiras, São Francisco do Guaporé, distrito de São Domingos e Costa Marques fronteira Brasil/Bolívia.
“Os moradores desses municípios, esperam por uma energia confiável e sustentável para assegurar o desenvolvimento da região do Vale do Guaporé. Com a implantação do Linhão, estaremos proporcionando condições de investimentos para pequenas e médias empresas, atendendo a grande demanda da geração de renda e emprego. Contudo, com a paralisação da obra, em fevereiro, os munícipes residem na BR-429 estão amargando grandes prejuízos”, justificou Reginaldo.
Em resposta ao presidente Laerte, a presidência da Energisa informou que especificamente para a região do Vale do Guaporé, estão programados para os próximos 12 meses o montante de R$ 175 milhões divididos em linhas de alta tensão e subestações. A empresa esclareceu ainda, que as construções das subestações em andamento na região, por força do cronograma contratual estabelecido previamente à privatização, tiveram que ter suas empreiteiras substituídas.
Por fim, a Energisa declarou que a previsão de conclusão das linhas de alta tensão e subestações necessárias para a energização de Alvorada do Oeste e Presidente Médici estão programadas para dezembro de 2019 e São Miguel por sua vez, tem previsão definida para o mês de fevereiro de 2020.