Coluna escrita por Sérgio Pires/Foto: Ilustração

A repercussão do Rondônia Day, realizado na Fiesp na semana passada, com a participação de grande número de empresários e investidores, tanto do Brasil quanto do exterior, motivou o governo do Estado e começar a organizar pelo menos mais dois eventos semelhantes, ambos fora do país.

O secretário Sérgio Gonçalves, da secretaria do Desenvolvimento Econômico e Infraestrutura, está com a missão de organizar, como o fez em São Paulo, esses dois encontros internacionais. Um deles será no Peru. O outro, muito mais ousado, na China. Os vizinhos peruanos estão na alça de mira dos produtores rondonienses, já que está muito perto e representa um mercado de mais de mais de 32 milhões de pessoas. Vários encontros já foram realizados, com trocas de visitas.

Quando o aeroporto Jorge Teixeira for mesmo internacionalizado e tiver aduana, provavelmente será o Peru o primeiro mercado a receber nossas primeiras exportações. Já um evento na China tem outra conotação, tal a grandeza dos custos que isso representa, mas, ao mesmo tempo, a grandeza que o imenso mercado pode representar. O entusiasmo da comitiva rondoniense no encontro da Fiesp, semana passada, abriu a perspectiva de novos eventos semelhantes.

O governador Marcos Rocha destacou que a presença de grande número de empresários e investidores, interessados em saber dos produtos rondonienses, foi uma surpresa agradável. Nosso café, nosso peixe, nossa produção de grãos, a expansão de um agronegócio que só cresce e influi diretamente no crescimento do PIB, certamente são razões de sobra para começarmos a pensar um pouco mais longe.

Rondônia já está presente em vários países, através da sua carne considerada de excelente qualidade. O chamado boi verde, criado apenas no pasto, sem uso de produtos químicos, nos dá perspectiva de crescer mais ainda no setor. Isso sem contar que, em breve, teremos um rebanho superior a 14 milhões de cabeças de gado, completamente livre da aftosa, sem vacinação.

Com parceria da Fiero e outras entidades e instituições, há sim viabilidade econômica para que possamos buscar novos mercados e novos investimentos.  O assunto começa a ser tratado, mas ainda não há datas para a realização dos dois encontros pelo mundo, para apresentar os produtos de Rondônia. O que está decidido é que dado o primeiro passo no mercado interno, no maior Estado consumidor do país, a partir de agora a batalha é buscar espaço em outros países. Conquistar a China, por exemplo, pode trazer tal crescimento a Rondônia que, certamente, não há como mensurar nos dias de hoje. A verdade é que estamos crescendo. E vamos continuar nesse mesmo caminho.

“VÃO MATAR CRIANÇAS INDÍGENAS”!

Uma vergonha o que está acontecendo dentro do território brasileiro, com eventos promovidos com grande apoio estrangeiro – e também com aval e dinheiro de ONGs nacionais, Como uma tal Rede Xingu, entre dezenas de outras –  na tentativa desesperada de chantagear nosso país a aceitar os termos de domínio da região Amazônica, que eles mantêm há décadas. Nesse final de semana, ONGs e estrangeiros, com apoio da mídia esquerdista e de veículos como a BBC Brasil, alugaram vários ônibus para transportar representantes de 14 tribos indígenas, que se encontraram e, sob a orientação de seus patrocinadores, fizeram ameaças e inúmeras denúncias, falsas, contra o atual governo.

Entre elas, a de que o governo Bolsonaro pretende a extinção dos indígenas brasileiros. Ouviu-se até que haveria um plano para matar crianças indígenas, o que é uma vergonha, um acinte, um absurdo acima do aceitável. Tudo patrocinado pelos que não querem perder o domínio estrangeiro na região, mantendo-se perto das nossas riquíssimas fontes de ouro, diamantes, cobre, nióbio e tantos outros minerais que querem nos levar na marra, sob a doce, mas mentirosa defesa da intenção de apenas “preservar a Amazônia e os povos indígenas”. Vamos permitir essa invasão e essas ameaças ao que é nosso? Até quando?

JP: MAIS DE 27 MIL INTERNADOS

Em apenas sete meses, quase 28 mil pessoas foram atendidas no Hospital João Paulo II. Um pouco mais de 10 por cento deste número (2.967) foi de pacientes vítimas de acidentes de trânsito. Foram 423 internados por mês, em média; 14 por dia; mais de um a cada duas horas. Mais de 80 por cento dos acidentados estavam andando pela cidade em motos ou como condutores ou como caronas. No total, o JP II atendeu 27.550 pacientes em sete meses deste ano.

Os números, por si só, explicam a absurda e constante superlotação do único pronto socorro da Capital. Foram 3.935 internações por mês; 131 por dia; mais de cinco a cada hora. O Hospital, cuja equipe faz milagres todos os dias para atender a tanta gente, tem apenas 150 leitos. Também por milagre e graças a um trabalho duríssimo, a Secretaria de Saúde conseguiu tirar das áreas abertas, aqueles pacientes que ficavam expostos ao sol e à chuva. Mas a superlotação dos corredores ainda continua. E vai continuar. Daí, não há milagre que resolva. Só outro hospital, maior e melhor…

UM TRÂNSITO SOBRENATURAL

Há algo de estranho no trânsito de Porto Velho. Alguma coisa que parece sobrenatural, que parece envolver os motoristas, geralmente pessoas pacíficas e corretas, que se transformam em seres sedentos de aventura e violência, quando entram nos seus carros ou sobem em suas motos. Porque não há outra explicação plausível, senão essa mudança hiperfísica, que transforma pessoas comuns em quase suicidas, em praticantes de ações egoístas, que esquecem a existência do outro; de pilotos de corrida, de donos das ruas.

A alta velocidade (a importante Duque de Caxias foi transformada por alguns motoristas e motoqueiros numa freeway, só como um exemplo); o abuso da fila dupla, principalmente na frente de escolas; o desrespeito às simples regras de convivência comunitária, empurrando os outros e tomando conta das ruas, como se fosse propriedade privada, deveriam envergonhar a maioria dos condutores de veículos. Mas eles continuam agindo como se nada tivessem feito de errado. E ignoram o risco que colocam sobre suas vidas e a as vidas dos outros. Se houvesse fiscalização, Porto Velho seria, certamente, campeã nacional de multas. Como isso não existe, a baderna no trânsito vai continuar. Lamentável!

POVO REAGE E MATA CRIMINOSO

Não foi por falta de aviso. Vários casos em que envolvidos em crimes havia sido agredido pela população, foram registrados em Rondônia e principalmente na Capital nos últimos meses. Vários desses criminosos escaparam por pouco da morte, geralmente salvos pela chegada rápida da Polícia Militar, que impediu linchamentos até a morte, embora alguns dos atacados tenham saído muito feridos. Pois agora a PM não chegou a tempo. Depois de esfaquear a ex mulher e o atual companheiro dela, um homem foi atacado por várias pessoas, no distrito de Vista Alegre do Abunã. Seu corpo foi encontrado ao lado da moto que pilotava, ao fugir.

Após a dupla tentativas de assassinato. Como a população não suporta mais tanta agressividade da bandidagem; tanta violência sem punição nem sequer perto do que se poderia considerar como Justiça de Verdade; como as leis feitas para proteger bandidos deixam os brasileiros de bem sempre como reféns do crime, muita gente decidiu reagir e agir por conta própria. Claro que isso é brutal e não deveria acontecer. Mas não há mais quem suporte tanta proteção a bandido e tanta desproteção ao povo.

MAIS UMA INVASÃO SEM CONTROLE

Há menos de dois anos, numa área localizada atrás da Vila do Dnit, no outro lado da ponte sobre o rio Madeira, no bairro da Balsa, começaram a ser construídos alguns poucos casebres. A invasão foi denunciada quando haviam menos de 15 casas de madeira todas sem estrutura alguma, que estavam sendo construídas. Como sempre, ninguém tomou providência alguma. O local foi crescendo e hoje tem por lá em torno de 150 casas, espalhadas numa área que começa ao lado da escola municipal da Vila e vai a centenas de metros em direção oposta.

Já foram decretadas três reintegrações de posse. De manhã os invasores saem, na presença dos oficiais de Justiça e da PM. De tarde, estão de volta. As famosas autoridades responsáveis, avisadas com grande antecedência da invasão, fizeram como sempre: lavaram as mãos. Agora, a situação está incontrolável. Como tirar de suas casinhas tantas famílias, a maioria delas vivendo perto da miséria e sem onde morar?

QUEIMADAS, NÚMEROS, REAÇÕES…

Mesmo com todas as ações, as queimadas na Amazônia ainda continuam. Já diminuíram muito, mas ainda há os que resistem e tentam manter-se no crime, pondo fogo da floresta. Os que forem pegos, vão pagar caro, logicamente. Desde o início do ano, do primeiro dia de 2019 até o final de agosto, foram registrados na Amazônia nada menos do que 47.905 focos de incêndio. Muito longe dos 180 mil anunciados, como catástrofe, pela grande mídia, que encontrou esses números fantasiosos não se sabe onde. Houve sim um crescimento significativo sobre o ano passado, quando, no mesmo período, as queimadas foram em 23.045 pontos da floresta.

Mas, mesmo os números preocupantes desse ano estão longe, mas muito longe, do que ocorreu em 2007, em que os focos chegaram a mais de 400 mil pontos, nos primeiros nove meses daquele ano. A então ministra Marina Silva até hoje não entende como ocorreram, só em setembro daquele ano, 198 mil incêndios na floresta. Mesmo com esses números absurdos, não houve comoção nacional e nem internacional. Nenhuma ONG da época protestou contra o exagero das queimadas e muito menos chamou Marina de incendiária.

Nunca foi, a então ministra, cobrada pela tragédia e nem o seu então chefe, Lula. Hoje, com números dentro da média para essa época do ano, o atual presidente, Jair Bolsonaro, adversário político dos que então dominavam a Amazônia é denunciado como o responsável pelo que está ocorrendo. Quem não é burro entende muito bem o que está acontecendo!

PERGUNTINHA

Você dá alguma credibilidade às pesquisas do instituto Datafolha, que esculhambam com Bolsonaro e anunciam que se a eleição fosse hoje o Presidente seria Fernando Haddad?

 

sicoob

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