Os pais da criança e tio estão em prisão temporária / Foto: Divulgação

O médico legista Murilo Sérgio Valente Aguiar assinou o atestado de óbito da pequena Milena Eduarda Nascimento da Silva, de oito meses de idade,  que morreu na sexta-feira 13,  na zona leste de Porto Velho.

O documento informa que a criança foi vítima de asfixia mecânica, que pode ser caracterizada, entre outras causas, por estrangulamento, esganadura, sufocamento.

Ao dar entrada na Unidade de Pronto Atendimento da zona leste da capital, o bebê já chegou sem vida. O médico Francisco Collins Neves observou sinais de violência sexual no corpo da criança e alertou a polícia.

O pai, a mãe e um tio do bebê foram presos no sábado, 14, por ordem da justiça, a pedido do delegado que preside o inquérito. Todos negam participação no possível crime, mas, como deram informações contraditória  sobre o caso, a autoridade policial decidiu solicitar a prisão temporária dos três.

PRISÃO TEMPORÁRIA

Na manhã de sábado 14, foi decretada a prisão provisória dos  pais e do tio da pequena Milena,  que deu entrada já sem vida na Unidade de Pronto Atendimento da zona leste,  no final da manhã de sexta-feira 13. O pedido de prisão provisória foi solicitado à justiça  pelo delegado que atendeu  o caso na Central de Flagrantes, após interrogar  os três, que entraram em contradição.

O delegado não os prendeu em flagrante, mas decidiu solicitar  a prisão temporária até  a conclusão  das investigações e da perícia criminal.

O juiz plantonista decretou a prisão dos familiares da criança, que  foram levados para o presídio. Uma  criança de dois anos, irmã da que foi morta, ficou sob os cuidados do Conselho Tutelar até que algum parente assuma a guarda.

O CASO

Ao dar entrada no pronto atendimento, o médico que a atendeu a criança constatou  o óbito e acionou a Polícia Militar para atender a ocorrência. Pai, mãe e tio da criança foram levados pela PM à Central de Flagrantes para serem ouvidos. Aparentemente, a criança pode ter sido vítima de estupro.

A polícia informou que, segundo o médico que recebeu o corpo na UPA, a criança apresentava violação no ânus e na vagina.

A mãe disse à polícia que acordou por volta das 08h, deu de mamar e voltou a dormir porque estava com uma sonolência muito grande, voltando a levantar somente por volta das 10h30.

No terreno onde aconteceu o fato existem duas casas. A mulher foi para o imóvel da frente e, devido ao forte calor,  deixou a filha dormindo nua, apenas com um lençol a cobrindo.

O pai e o tio também estavam na casa da frente. Na de trás ficou apenas a vítima e o irmão.

A mulher disse ter ouvido o grito do filho e foi verificar o que havia acontecido, já se deparando com a cena macabra.

sicoob

COMUNICADO: Atenção caros internautas: recomenda-se critérios nas postagens de comentários abaixo, uma vez que seu autor poderá ser responsabilizado judicialmente caso denigra a imagem de terceiros. O aviso serve em especial aos que utilizam ferramentas de postagens ocultas ou falsas, pois podem ser facilmente identificadas pelo rastreamento do IP da máquina de origem, como já ocorreu.

A DIREÇÃO