Vereador Wilson Tabalipa (PV)/Foto: Extra de Rondônia

A Câmara de Vereadores de Vilhena deverá tentar reverter a determinação judicial de segunda instância que devolveu os mandatos de Carmozino Alves (PSDC) e Vanderlei Graebin (PSC) na semana passada.

A informação foi prestada pelo vereador Wilson Tabalipa (PV), que é um dos prejudicados pela situação, uma vez que ocupava a vaga que originalmente pertencia a Graebin. Segundo Tabalipa, a iniciativa de entrar com recurso acerca da decisão judicial da semana passada não cabe a ele, mas sim à instituição.

No entanto, até agora o Poder Legislativo não foi notificado oficialmente pela Justiça a fim de dar cumprimento a decisão do TJ, portanto a situação continua sob suspense e Tabalipa mantém rotina parlamentar.

Segundo o vereador, não lhe cabe entrar com recurso da decisão, uma vez que a demanda judicial não o envolve diretamente, pois foi impetrada contra a Câmara de Vereadores que, em suas palavras, é “dona da CPI”. Desta forma ele acredita que haverá uma ação institucional por parte do Legislativo, mas isso só poderá ocorrer após a notificação judicial acerca da decisão da semana passada.

Enquanto não se define a questão Wilson Tabalipa cumpre normalmente suas funções no Legislativo. Nesta manhã de segunda-feira ele conversou com a reportagem do Extra de Rondônia momentos antes de participar de reunião das comissões permanentes da Câmara de Vereadores, que avaliam as proposituras que entrarão na pauta da sessão ordinária de amanhã.

Comentando a situação, o vereador disse ser um “legalista”, e que vai cumprir o que a Justiça determinar no desfecho do episódio. Ele deixou evidente que espera ainda novos desdobramentos antes do encerramento do caso, e que vai continuar exercendo com o mesmo zelo as funções do mandato.

Independente do quer venha a acontecer, Wilson Tabalipa avalia positivamente seu trabalho como vereador, “fazendo jus aos votos e à confiança delegada pelos eleitores e população de Vilhena”. Ele não quis comentar se tentaria retornar ao Legislativo nas eleições do próximo ano no caso de ser mesmo obrigado a deixar este mandato. “Prefiro não me antecipar aos fatos e só vou me pronunciar quanto a situações que sejam fatos concretos e não suposições, por isso vamos aguardar o final deste caso para falar sobre o futuro”, afirmou.

sicoob

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