O garimpo em Rondônia continua existindo, atuando, mesmo que na grande maioria dos casos, seja clandestino.
Há uma dura lei ambientalista, piorada para quem vive na lavra durante os governos petistas, que permitiram inclusive ataques graves à Constituição, quando se deu poderes a fiscais do Ibama, Polícia Federal e outros órgãos de queimar equipamentos e máquinas, sem o devido respaldo judicial.
Foi essa excrescência absurda, que ainda está em vigor, que demonstrou o peso de organizações internacionais (ONGs e representantes de grandes empresas estrangeiras) e sua influência até sobre leis brasileiras, algumas, como essa, claramente inconstitucionais e contra qualquer direito privado à propriedade.
Vários órgãos, aparelhados, onde servidores servem à sua ideologia e não ao país, estão ainda mandando e desmandando nas causas ambientais, impedindo que haja avanços em questões como a exploração das nossas riquezas por nós mesmos. Muitos dos garimpeiros ilegais, que querem se legalizar, mas praticamente nunca o conseguem, continuam realizando o trabalho fora da lei, levando nossas riquezas embora, sem deixar praticamente nada para nós.
O mesmo, aliás, que fazem os contrabandistas, cada vez mais ousados, para levar o que é nosso. O discurso xiita ambientalista se mantém, porque por trás dele há múltiplos interesses, a maioria deles que nada tem em questões de proteção da floresta, mas que atendem às metas dos grupos que mandam e desmandam na nossa região e no que temos de mais rico. Usam como exemplo, uma minoria de criminosos que destroem a floresta e não trabalham de forma decente. Apontam o dedo como se todos os garimpeiros fossem bandidos. porque essa generalização, atende à filosofia daqueles que se adonaram do que é de todos.
O presidente Bolsonaro terá que enfrentar esses poderosos na mídia, no Congresso, em setores ligados a áreas do Judiciário; nas poderosas empresas e governos estrangeiros que querem mesmo é nos subjugar e levar o que nos pertence, enriquecendo-os, enquanto padecemos na plena pobreza. Por enquanto, os aliados dos interesses maiores do Brasil são em número muito pequeno, ante a multidão dos poderosos que não aceitam que o povo brasileiro, o povo da Amazônia, os pobres que vivem mal; os indígenas, que, para atender à filosofia e interesses deles, vivem como seres de terceira categoria, sem praticamente nada, todos nós, afora eles, sejamos defenestrados das ações em que possamos usufruir do que é nosso.
Escondidos sob discursos de proteção à floresta e aos indígenas, apoiados também por ingênuos e incautos, esses poderosos continuam nos impedindo de sermos um país de Primeiro Mundo, o que seríamos facilmente, caso nos permitissem usar tudo de bom que a natureza nos deu. O garimpo é apenas uma das facetas que demonstram o quão poderosos são os adversários do nosso país. Os de dentro e os de fora. Conseguiremos algum dia superarmos a ganância e a força incrível que eles têm?
HAVERÁ UMA SOLUÇÃO AO CONSUMIDOR?
A questão da Energisa continua sendo assunto dos mais quentes. Há uma série de críticas dirigidas à empresa, principalmente por causa do preço das contas, mesmo que haja constantes explicações de que 80 por cento do valor pago pelo consumidor é de tributos, taxas e impostos que ela apenas repassa. A CPI na Assembleia prossegue, ouvindo depoimentos e levantando questões polêmicas.
O senador Marcos Rogério lidera uma visita da Comissão de Infraestrutura do Senado, que vem investigar a situação em Rondônia. Em Brasília, nesta quinta, proposta da deputada federal Mariana Carvalho para cancelar o aumento de energia concedido pela Aneel em agosto entra na pauta e votações.
Há grande polêmica sobre toda a questão da energia e também muito aproveitamento político. A verdade é que, ao menos até agora, não se sabe se haverá ou não alguma forma de diminuir a conta da luz que chega a todos mensalmente. Esse sim deveria ser a meta prioritária, mas principalmente daqueles que autorizam tantos impostos e cobranças extras numa conta de energia que já é muito cara. Solução mesmo, haverá?
NOSSA PASSARELA É DESTAQUE NACIONAL
Rondônia ganha destaque nacional mais uma vez, por uma das suas mais belas obras: a passarela do Espaço Alternativo. O projeto do arquiteto Lorenzo Max Gvozdanovic Villar, que é de Guajará Mirim, funcionário da Prefeitura de Porto Velho, mas à época trabalhava para o DER, então dirigido por Josafá Marreiro. Lorenzo teve seu trabalho destacado pela revista Arquitetura & Aço, uma publicação especializada do setor da construção.
Além de ser capa da publicação nacional, a passarela também recebeu várias fotos internas e comentários dos mais elogiosos sobre sua beleza e pelo que representa para o embelezamento da cidade, tendo se tornado ponto de atração turística. A obra foi inaugurada em abril de 2018 e já recebeu várias indicações, inclusive para prêmios internacionais. Chamada de “escultura urbana”, a passarela tem 184 metros de extensão, é construída com arcos e já recebeu milhares de visitantes em um ano e meio de existência.
QUEM SEGUIRÁ BOLSONARO?
Dias atrás, aqui mesmo, foi publicada informação de que o presidente Jair Bolsonaro estaria com um pé fora do PSL. A informação teria partido dele mesmo, de forma confidencial, a rondonienses com quem conversou há meses atrás. Um dos que sabem do assunto é o empresário Jaime Bagattoli, que já saiu do partido e agora aguarda a decisão de Bolsonaro sobre sua nova sigla, para então segui-lo. Jaime pode trocar de partido quando quiser, pois não perderia seu mandato caso conseguisse chegar ao Senado.
Quem gostaria de sair também, mas não pode, sob pena de perda do mandato, é o Coronel Chrisóstomo, único deputado federal eleito pelo partido. Por enquanto, não há decisão do Presidente sobre se vai para algum dos partidos atuais (fala-se muito de que ele estaria “namorando” o DEM) ou se preferiria criar uma nova sigla partidária. Para onde for, Bolsonaro certamente levará grande número de parlamentares. Todos querem é estar perto do Poder, porque as convicções partidárias, é claro, são apenas um detalhe no mundo político brasileiro. Talvez as exceções sejam o PT e o PSOL…
ROCHA NÃO COMENTA O ASSUNTO
O assunto, é claro, ainda não está na pauta do governador Marcos Rocha, que é, também, o presidente regional do PSL. Certamente informado da intenção de Bolsonaro, que é seu amigo pessoal e tem dado uma atenção especial a ele e aos pleitos de Rondônia, o Coronel Governador e seu grupo estão analisando a situação. Nenhum comentário, ao menos da porta para fora, se ouviu em relação ao tema, inclusive nos encontros políticos mantidos por Rocha tanto em Porto Velho quanto no interior.
Caso se concretize mesmo a saída do PSL do Presidente, ele será seguido na nova sigla por Marcos Rocha? Ele ficaria, então, novamente como companheiro de partido de Bagattoli, com quem está rompido? Por enquanto, pouco se fala sobre o assunto, já que Rocha é notoriamente arredio e comentar tais temas. Nas próximas semanas, saberemos como o quadro político do Governador e seu grupo vai se encaminhar…
SAI EDILSON E ENTRA CURI NETO NO TCE RO
Troca de comando no Tribunal de Contas de Rondônia. Nesta terça, o Pleno do TCE-RO elegeu, por unanimidade, o conselheiro Paulo Curi Neto como presidente para o biênio 2020/2021. Também foram eleitos, os conselheiros Benedito Antônio Alves, como vice-presidente; José Euler Potyguara Pereira de Mello, corregedor-geral; Valdivino Crispim de Souza, presidente da 1ª Câmara; Edilson de Sousa Silva, presidente da 2ª Câmara; Francisco Carvalho da Silva, ouvidor; e Wilber Carlos dos Santos Coimbra, presidente da Escola Superior de Contas.
Curi Neto assume o posto a partir de 1º de janeiro próximo, quando se encerra o mandato do atual presidente, Edison Silva, que introduziu no Poder uma série de mudanças, mas principalmente abriu as portas via transparência total, para as ações do Tribunal. Edilson, aliás, ao deixar o posto, vai deixar algo em torno de 50 milhões de reais economizados pelo TCE, que serão doados ao Estado, para o futuro Hospital de Pronto Socorro da Capital.
A verba será usada ou para a construção ou para compra de quase todos os equipamentos, caso as obras sejam feitas através do sistema BTS, em que uma empresa constrói todo o prédio e o aluga ao Estado, por prazos que começam com 15 anos. Curi tem a missão de manter a política e transparência do TCE e colocá-lo cada vez mais na vanguarda das ações de fiscalização da aplicação do dinheiro público em Rondônia.
CIDADES DO ESTADO GANHAM MAIS MÉDICOS
Cacoal com três; Alvorada do Oeste, com dois; Rolim de Moura com dois; Alta Floresta, Alto Alegre dos Parecis, Espigão do Oeste, Jaru, Itapuã, Machadinho e Monte Negro, todas com um. Esses são os números de novos médicos que chegam às cidades do interior rondoniense, no programa Médicos para o Brasil, o antigo Mais Médicos e que começam a trabalhar de imediato. São 14 os contratados, no total. Os nomes dos profissionais, com seus devidos registros, foi publicado no Diário Oficial da União desta segunda.
Quem quiser saber os nomes dos médicos designados para nosso Estado, basta acessar o link http://www.in.gov.br/en/web/dou/-/portaria-n-28-de-7-de-outubro-de-2019-220479768 onde está publicada a relação completa. Segundo o Ministério da Saúde, o programa, além de levar mais gente da área médica para regiões onde há escassez de atendimento à população, prevê ainda investimentos na construção, ampliação e reforma de Unidades Básicas de Saúde, as UPAs, em várias cidades brasileiras. A intenção fundamental é melhorar a qualidade do atendimento da saúde básica e ampliar os serviços do SUS.
PERGUNTINHA
Sobre a prevenção ao câncer de mama, a pergunta que anda circulando pelas redes sociais tem sentido ou é exagerada: “de que adianta iluminar prédios públicos e pontos turísticos de rosa, se as mulheres sequer conseguem marcar uma Mamografia pelo SUS?”