Aconteceu ao longo da tarde desta quarta-feira, 23, reunião entre o executivo André Luís Cabral Theobald, diretor-presidente da Energisa, com o prefeito municipal de Vilhena e vários vereadores da cidade, conforme o Extra de Rondônia havia noticiado ontem (leia AQUI).
A audiência ocorreu à portas fechadas, com permissão à imprensa de apenas registrar fotos antes do encontro.
Contudo, após o encontro, o representante da Energisa não quis conversar com jornalistas, mostrando irritação logo com os primeiros questionamentos feitos à ele numa tentativa de se realizar entrevista coletiva.
Para alguns vereadores presentes, a reunião foi “estranha”, mas por outro lado a assessoria de imprensa da prefeitura garante que o “encontro foi produtivo”.
Antes do início da reunião, a assessoria da prefeitura declarou que o assunto em pauta seria a negociação da dívida milionária entre o Município e a empresa.
Após o encontro, outro assessor, disse ao Extra de Rondônia que vários assuntos foram tratados, e especificamente com relação a negociação da dívida ficou agendada para novembro reunião entre técnicos da empresa e integrantes do Município para discutir o assunto. A assessoria promete detalhes da reunião em release que será encaminhado à imprensa.
PROPAGANDA DA COMPANHIA
Por parte do Legislativo, os vereadores Carlos Suchi (PODE) e Samir Ali (PSDB) disseram ao Extra de Rondônia que o presidente da Energisa esteve em Vilhena apenas para fazer propaganda da companhia.
Suchi foi um pouco mais longe e comentou ter tido a impressão que Theobald estava desconfortável na ocasião com a presença de membros do Legislativo no encontro. “Me pareceu que ele não estava esperando por isso, e que a reunião deveria ter sido apenas entre ele e o Executivo”, disse o vereador. Além dos três, o próprio presidente da Casa de Leis, parecia frustrado com a reunião, considerada inócua.
Ao final do encontro, quando a imprensa pôde ingressar na sala, Theobald estava sendo questionado pelo vereador Suchi acerca das reclamações quanto ao atendimento da Energisa à população, já mostrando sinais de impaciência.
Em seguida foi permitido aos repórteres elaborarem perguntas, mas Theobald não gostou do tom dos primeiros questionamentos e resolveu interromper a entrevista, se retirando de forma intempestiva do local sem conversar com mais ninguém.