Coluna escrita por Sérgio Pires/Foto: Ilustração

São elucubrações, apenas! Se Hildon Chaves, por qualquer motivo ou por muitos motivos, anunciar em algum momento que não disputará a reeleição (em breve ele se pronunciará sobre o assunto), que seria o nome apoiado pelos tucanos para entrar na briga? Teoricamente, o nome mais quente e que tem muito voto na Capital é a deputada Mariana Carvalho.

O problema é que concorrer à Prefeitura não estaria nos planos de Mariana, que tem se destacado nacionalmente por seu trabalho na Câmara Federal. Outra possibilidade seria Maurício Carvalho, o jovem vereador, irmão de Mariana, mas essa opção não teria unanimidade dentro da sigla. Quem, então? Nos últimos tempos, alinhavado por lideranças como Expedito Júnior, os tucanos começaram a preparar uma forte aliança para 2020, já de olho em 2022 também.

O Plano B desse grupo poderia ser o ex governador Daniel Pereira, do Solidariedade, uma das siglas do grupo. Lindomar Garçon, bom de voto e líder do Republicanos, seria o vice em qualquer chapa do grupo. Há, claro, outras opções e outras alianças, mas, num estudo de futurologia, a dupla Daniel Pereira/Lindomar Garçon pode surgir como surpresa, lá na frente, num estudo de futurologia. E tudo isso só ocorreria, caso Hildon Chaves não concorra, porque se concorrer, é ele o nome.

A verdade é que a disputa pela prefeitura de Porto velhjo será concorridíssima, com vários partidos e alianças se formando, na tentativa de tirar o tucanato e sua turma do poder. Vários nomes importantes já estão se apresentando como pré candidatos. Afora Daniel e Hildon (se for), há nomes quentíssimos, como os do Desembargador Walter Waltenberg, de  Mauro Nazif, de Vinicius Miguel e o candidato do PSL, que virá com o apoio do governador Marcos Rocha.

A princípio o nome do partido é o do deputado estadual Eyder Brasil. Léo Moraes, sempre apontado com o preferido nas pesquisas, já decidiu que não entra na guerra, porque acha por demais importante sua missão na Câmara Federal, onde se tornou figura nacional graças à liderança do seu partido, o Podemos. Dificilmente a esquerda (PT, PC do B, PSOL, por exemplo) terão candidaturas viáveis. A verdade é que a disputa está em aberto. O MDB, por exemplo, aguarda para os próximos dias a decisão de Waltenberg, que estaria prestes a se aposentar do Judiciário para, só então, abraçar uma eventual carreira na política, começando por colocar seu nome a disposição do eleitorado para ser o Prefeito da cidade.

Claro que são apenas possibilidades, mas ouve-se que ele opoderia unir em torno de si algumas importantes lideranças da Capital. Já houve até algumas conversas informnais. Em breve, teremos mais detalhes de toda essa corrida, ainda interna, de formação de alianças e preparaç[ao de candidaturas. A partir de meados de março, o quadro começa a ficar mais claro. Em maio e junho, bate-se o martelo. Quem serão os candidatos na reta final? Esperemos, pois!

RONDÔNIA E O CORONAVÍRUS

o confirmado de coronavírus no país (em São Paulo) mobiliza as estruturas de saúde pública em cada deste imenso Brasil. O secretário da saúde, dr. Fernando Máximo, participou do programa Papo de Redação, dos Dinossauros, na Rádio Parecis FM e tranquilizou a população. Toda a estrutura da saúde está direcionando seus cuidados para, se acionada, estar preparada para enfrentar o problema. Máximo pediu, contudo, a participação do rondoniense, que tenha os cuidados de prevenção e que evite aglomerações e falta de cuidados com a higiene.

A doença é mortal, mas para apenas uma pequena parcela dos contaminados (algo em torno de 2,5 por cento). Em 85 por cento dos casos, o coronavírus não oferecerá maiores riscos e nos demais casos, a doença poderá ser tratado em hospitais. Nada de pânico, mas cuidados redobrados, não faz mal a ninguém. Qualquer suspeita deve ser encaminhada imediatamente para postos de saúde e UPAs, para que o caso seja tratado como prioridade.   A Secretaria de Saúde do Estado colocou o telefone gratuito 0800 642 5398 está a disposição parta tirar dúvidas e ajudar no que for necessário.

NEM TODOS PODEM USAR A “JANELA”

Não é tão simples trocar de partido, mesmo na “janela” de troca-troca que vai de 4 de março a 4 de abril. Só terão moleza os vereadores, que estão em seu último ano de mandato. Não precisarão de qualquer justificativa, além de  comunicar ao partido e à Justiça Eleitoral sobre a troca. Já deputados federais e estaduais, mesmo na janela, não têm como trocar de sigla, a não ser em casos muito especiais.

Entre eles: terão que comprovarem que há perseguição interna ou “grave perseguição política e pessoal” dentro da agremiação a que estão filiados. Ou, ainda, no caso de expulsão do partido atual. Há ainda uma chance de acordo: o partido atual tem que dar uma “carta de anuência”, autorizando seu membro a sair da sigla, sem riscos de perder o mandato. Afora esses casos, nenhum outro autoriza a troca. O artigo 22-A, da Lei 9096/95, dá todos os detalhes sobre o assunto, caso algum político queira ter mais detalhes.

CARNAVAL: 40 BÊBADOS PEGOS DIRIGINDO

Mesmo com todos os avisos, com toda a exposição do tema, com autoridades praticamente implorando, motoristas e motoqueiros continuam andando pelas ruas e rodovias depois de encherem a cara. Nesse carnaval, em 18 blitz realizadas na Capital e cinco cidades do interior, nada menos do que 84 pessoas foram flagradas dirigindo, mesmo depois de terem bebido. Dessas, 40 foram presas, por estarem embriagadas.

Essas quatro dezenas receberam multas superiores a 3 mil reais, tiveram suas carteiras apreendidas e ainda podem ficar sem elas para sempre.  É algo lamentável que pessoas de boa índole, profissionais respeitados, pais e mães de família, que ao sentarem no volante se transformam em irresponsáveis, colocando suas vidas, de seus familiares, dos amigos e de estranhos em risco.  É incrível que esse tema ainda não tenha sido totalmente absorvido e que haja ainda gente bebendo e dirigindo. Lamentável!

OS PEIXES E OS GAYS: TEM A VER?

Há questões que não se deve esquecer, sob pena de se repetir erros da História. A questão do projeto criação do Ministério da Pesca, em 2009, é daqueles temas que ficarão sempre na memória do Congresso, pela ação sub-reptícia, criminosa e malandra de alguns representantes da esquerda, à época. Aproveitando um projeto que estava andando em regime de urgência na Câmara, com aprovação unânime, petistas tentaram introduzir, via a emenda 34, um artigo que criava o “Conselho Nacional de Promoção da Cidadania de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais”, com cargos de salários elevados.”, nos mesmos moldes dos então Conselhos que tratava da Pessoa Portadora de Deficiência e dos Direitos do Idoso.

A trama foi descoberta pela então deputada e hoje ministra Damares Alves e denunciada pelo então deputado Jair Bolsonaro. Ninguém entre os que traíram a confiança dos seus companheiros, tentando incluir uma emenda que nada tinha a ver com o Ministério da Pesca, foi sequer admoestado. Perder io mandato por essa atitude criminosa, então, só aconteceria num país sério. Em 2009, o presidente da República era Lula. Claro que não foi só coincidência…

BOLSONARO PODE DERRUBAR BOLSONARO

Mais uma burrada, mais um tiro no próprio pé. O presidente Jair Bolsonaro está enchendo a poderosa oposição, tanto no STF quanto no Congresso e na maioria dos grandes veículos de comunicação do país, de munição para atacá-lo. Mais uma vez, foi ele quem criou o factoide que está engordando as esperanças de  todos os derrotados nas urnas no ano passado. Culpa única e exclusiva dele mesmo, que não se contém, permitindo que pequenezas sejam transformadas em grandes fatos. Quando compartilhou um vídeo agressivo contra o Congresso e o STF, assinando embaixo da convocação de manifestação contra esses poderes, Bolsonaro atirou outra vez contra si mesmo.

Todos os derrotados, mais uma vez, se uniram contra ele. O ridículo deputado Alexandre Frota pediu o impeachment e a ridícula Folha de São Paulo, que não noticia, apenas faz jornalismo ideológico, já fez editorial, também dizendo que só o impeachment pode segurar Bolsonaro. Que a oposição minta, se compreende. Mas que um Presidente seja tão imprudente em dar tanta munição contra si mesmo e seu governo, aí é coisa que só a psiquiatria pode explicar. Desse jeito, Bolsonaro vai acabar derrubando a si mesmo…

O MDB SEM GRITOS E SÓ COM DIÁLOGO

Não foi uma missão fácil, que qualquer um poderia assumir. Tinha que saber dialogar, usar o bom senso, unir a todos os lados, sem gritos ou discursos agressivos. Assumir a presidência de um MDB, que tinha tudo para se manter dividido e cheio de problemas, para o deputado federal Lúcio Mosquini foi, contudo, uma tarefa muito grande, mas realizada com competência e dedicação. Ele assumiu o comando do complexo partido, em Rondônia, sem dar um grito, sem qualquer confronto, cumprindo à risca a missão de pacificar os emedebistas.

Embora não fosse assunto público, as sequelas da convenção que escolheu dois candidatos ao Senado (Confúcio Moura e Valdir Raupp) ainda permaneciam. O que Mosquini fez foi conversar com todos e ainda fazer uma verdadeira turnê pelo Estado, visitando 40 cidades (entre dezembro e janeiro) reunindo lideranças e gente com chances de se eleger nas eleições municipais desse ano. “Nossa meta é fazer o maior numero de Vereadores, Vices Prefeitos e Prefeitos em outubro”, resume o novo líder do maior partido do Estado.

PERGUNTINHAS

Não é muito azar o fato de  equipamentos sofisticados, feitos para durar meses, senão anos, terem estragado todos ao mesmo tempo e depois de pouquíssimo uso em cirurgias no Hospital de Base de Porto Velho?

sicoob

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