Completando a etapa anual de monitoramento sorológico para prevenção da peste suína clássica (PSC), a Agência de Defesa Sanitária Agrosilvopastoril do Estado de Rondônia (Idaron) fez a segunda coleta de sangue, de 2019, em propriedades que trabalham com sistema de produção de crias. Em todo o Estado foram coletadas 218 amostras de sangue.
“Rondônia é livre da peste suína clássica, mas este monitoramento é realizado em todas as granjas comerciais cadastradas, com coleta de amostra de sangue de um suíno reprodutor e que esteja entre os mais velhos do plantel. As amostras são enviadas para um laboratório credenciado pelo Ministério da Agricultura”, informou o médico veterinário da Ulsav de Ji-Paraná, Bruno Pinho.
Segundo ele, duas vezes por ano (maio/junho e novembro/dezembro), as equipes da Idaron realizam monitoramento sorológico nas granjas de suínos cadastradas na agência, visando verificar a ausência da enfermidade. “No momento estamos na fase de Investigação Complementar”, destacou o coordenador do Programa Estadual de Combate a Raiva dos Herbívoros, Dalmo Bastos Sant’Anna.
Criador de porcos, o produtor Servino Flegler ressaltou a importância desse trabalho. “A ação da Idaron nos permite ficar mais tranquilos porque, assim, sabemos que o animal está saudável e que não teremos prejuízos”, comenta.
Segundo recomendação da Agência, se o criador notar qualquer alteração na saúde do animal, como, por exemplo, aborto, febre alta, mortalidade e diarreia, ele deverá comunicar imediatamente à Idaron. “O criador comunicando a Ulsav (Unidade Local de Sanidade Animal e Vegetal), os médicos veterinários vão visitar o local para fazer uma análise e evitar prejuízos para a suinocultura”, acentua Dalmo Bastos.