A Sicoob Credisul fechou uma parceria com o Instituto Federal de Rondônia (Ifro), campus Vilhena, para a produção de Equipamento de Proteção Individual (EPIs) em impressora 3D. Todo o material de insumo e materiais para a produção, que somam R$ 14 mil, será custeado pela cooperativa.
O Instituto ficará responsável em produzir os equipamentos para atender o Hospital Regional de Vilhena, visando o enfrentamento da Covid-19. O convênio entre as três partes, Sicoob Credisul, Ifro e Secretaria Municipal de Saúde (Semus), foi assinado na sexta-feira 03, no CTC Sicoob Credisul.
Vilmar Saúgo, diretor executivo da Sicoob Credisul, que integra também o comitê gestor municipal de enfrentamento ao coronavírus em Vilhena, disse que a iniciativa é mais uma forma de a cooperativa contribuir para a prevenção à pandemia.
“Estamos, junto da prefeitura e de empresários, buscando em vários Estados equipamentos para nos precaver na cidade para os casos graves da doença, que podem surgir em breve. No entanto, está muito difícil encontrar. Tudo está em falta ou com tempo de entrega para mais de três ou quatro meses. Assim, ações como essa podem ser uma solução inteligente para aquilo que consigamos produzir por aqui mesmo”, contou ele.
Serão produzidos faceshields (escudos faciais), válvulas de venturi e outras peças que serão úteis para os equipamentos de internação.
Afonso Emerick, secretário municipal de saúde, afirmou que a iniciativa vai garantir de forma rápida e barata vários equipamentos, peças e itens que estão em escassez no mercado nacional. Os protetores faciais, por exemplo, são importantes para os profissionais que irão intubar pacientes ou lidar com aqueles que já tem problemas respiratórios. “É uma barreira que poderá salvar a vida de muitos dos nossos soldados da saúde”, pontuou Emerick.
O coordenador do projeto e responsável pela produção das peças, o professor de informática e pesquisador do Ifro, Roberto Simplício Guimarães, explicou que algumas peças serão feitas com modelos disponíveis na internet e outros serão modelados no próprio instituto. Já o tempo de produção de cada equipamento pode variar entre 15 minutos a uma hora. “Temos uma impressora 3D e o projeto prevê a aquisição de mais uma, além de filamento para a produção das peças. Isso nos dará capacidade de agilizar a entrega”, disse.
