O prefeito de Vilhena, Eduardo Japonês (PV), respondeu a um dos principais questionamentos dos contribuintes que clamavam pelo cancelamento do Imposto Predial Territorial Urbano (IPTU) com a seguinte palavra: “Não pode”.
A resposta foi dada no início da tarde desta segunda-feira, 20, em entrevista ao programa “Vale Tudo”, da Rádio Planalto.
O mandatário ligou à emissora para explicar as regras do decreto que concedeu a reabertura do comércio local, com restrições, nesta segunda-feira (leia AQUI).
Num momento da entrevista, o radialista leu mensagem de contribuinte sobre um possível cancelamento do IPTU deste ano, em decorrência dos resultados negativos provocados pelo covid-19.
“Abrir mão de arrecadação, não pode. A prefeitura não pode. É contra a lei. Mas o IPTU que estava programa para pagamento agora, já foi prorrogado para 30 de maio. É bom a população saiba, até porque a população não tem como pagar sem ter renda”, diz o mandatário.
Na entrevista, Japonês pediu o apoio da população às restrições para que as atividades no comércio permaneçam em total funcionamento.
“Peço a colaboração da população. Eu sei que é difícil, incômodo, mas nesse momento a gente precisa disso para voltar à normalidade. Porque se começar a contaminar e ter que fechar, aí é pior para nós”, explicou.
REVOLTADOS COM AUMENTO IPTU
Um dos revoltados com o valor do IPTU, que neste ano chegou com aumento nas casas, é o empresário Jaime Bagattoli.
Num bate-papo informal em março, o empresário acusou o prefeito de fazer uma lei no escuro e a população sendo enganada, além de sugerir que retire a turma de “ratos” que só ficam mamando na prefeitura (leia mais AQUI e AQUI).
Por outro lado, o advogado Caetano Neto garantiu que Japonês pode responder por responsabilidade decido à cobrança antecipada, no IPTU, da iluminação pública em imóveis não edificados (leia AQUI).