Prefeito Eduardo Japonês e professora Vivian / Foto: Divulgação

No início de abril, o Extra de Rondônia publicou matéria informando a exoneração dos secretários municipais Marcelo “Boca” (Semosp) e Patrícia Aparecida da Glória (Semas) e, consecutivamente, a nomeação de ambos no cargo de Assessor de Integração Governamental, com salário mensal de R$ 7,9 mil cada na prefeitura de Vilhena (leia AQUI).

Informou, também, que a ex-secretária de educação, Vivian Repsold, deixou a pasta, mas voltaria apenas a desempenhar a função de professora efetiva. É verdade. Mas faltou informar que ela também foi uma das beneficiadas com a mesma portaria concedida a “Boca” e Patrícia, no valor de R$ 7,9 mil.

Ocorre que Vivian mantém o cargo de Assessor de Integração Governamental há muitos meses e, mesmo assim, chefiava a Secretaria Municipal de Educação (Semed).

O site do Portal da Transparência da prefeitura de Vilhena revela que ela já recebeu o pagamento de abril, incluindo o valor da portaria além de outros benefícios por ser servidora efetiva.

Nos corredores da prefeitura e da própria Semed, corre a notícia de que Vivian também seria candidata a algum cargo eletivo em outubro próximo e se afastou da titularidade da Educação para respeitar as normas de descompatibilização da Legislação Eleitoral.

Site do Portal da Transparência informa a nomeação do cargo de Assessora de Integração Governamental / Foto: Extra de Rondônia

A Lei especifica que os ordenadores de despesas, como no caso dos ex-secretários, devem se afastar dos cargos até 6 meses antes das eleições.

Nota-se que, em meio ao corre-corre por cortes de gastos na administração pública devido ao coronavírus, o prefeito de Vilhena, Eduardo Japonês (PV), decidiu fazer uma espécie de “flexibilização” para manter no seu staff os três servidores municipais que devem disputar o pleito eleitoral.

 

sicoob

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