Desde quinta-feira, 13, o vilhenense Evandro Padovani, secretário estadual de Agricultura de Rondônia, vem sendo alvo de críticas por invadir uma emissora de rádio na cidade de Jaru, exigindo, a tudo custo, Direito de Resposta a questionamentos feitos pelo comunicador Roni Freitas dois dias antes (leia mais AQUI).
A atitude do titular da Seagri gerou nota de repúdio de entidades ligadas ao setor de comunicação (leia AQUI). e, ainda, uma declaração, ao vivo, do ex-senador Ivo Cassol, que praticamente esculhambou Padovani.
Cassol questionou ao dizer que não consegue entender os motivos de Marcos Rocha manter Padovani no governo, já que o setor de Agricultura está falido em Rondônia.
“Se tem alguém que não tem moral para pedir Direito de Resposta, esse chama-se Evandro Padovani. Essa é a verdade. Não é questão pessoal. Inclusive, anos atrás, Padovani foi botado pra fora de uma emissora de Ji-Paraná. É uma questão de gestão. Não consigo entender porque Marcos Rocha está segurando Padovani no governo, já que os programas da Agricultura estão todos falidos, todos quebrados. Não existe nada nessa área que tenha sintonia com o agricultor. Infelizmente o que Padovani fez um ato que não justifica”, afirmou.
Contudo, ao responder questionamentos de internautas na manhã deste sábado, 15, num grupo de WhatsApp, Padovani chamou Cassol de “falastrão” e publicou link de uma reportagem que lembra a condenação de Ivo com pena de 4 anos em regime aberto por esquema em licitação em obras e serviços na época que foi prefeito de Rolim de Moura (veja a reportagem AQUI).
“Eu nunca vou fazer o que o Cassol fala, não quero usar tornozeleira”, alertou, ao mesmo tempo em que relacionou uma série de ações de sua pasta que supostamente foram executadas em Colorado do Oeste.
“Posso listar muitas e muitas ações ai no município nos últimos 7 anos, como mudas de café, entregamos recentemente ai uma calcareadeira, vagão forrageiro, concha pra carregar calcário, conseguimos um espaço melhor e estamos equipando toda a Emater do Estado, atendemos agroindústria familiares, crédito fundiário”, destacou.