O policial penal, Valdir Tavares, candidato a uma vaga no legislativo, em visita ao Extra de Rondônia, disse que os vereadores eleitos no dia 15 de novembro deverão tratar, a partir da posse, de imediato, e através de outra lei, a revogação da lei do aumento do IPTU e da suspensão da cobrança do asfalto, ou pelo menos a aplicação mínimas das alíquotas.
Valdir destaca que o prefeito tem que buscar investimento em Brasília já que a população paga muitos tributos.
“Não tem que pagar de novo, e tem mais: a todo momento tentam justificar que o aumento do IPTU foi para fazer esses asfaltos, o que não é verdade; essas pavimentações asfálticas é financiamento feito na Caixa Econômica Federal, com parcelamento a longo prazo, não tem nada a ver com IPTU, por isso, temos que, ao menos, revogar o aumento e abrir novos prazos e condições para todos se regularizarem, do contrário muitos perderam seus imóveis. E o prefeito, parece não estar analisando o efeito negativo que isso vai trazer na vida das pessoas”, analisa.
Valdir explica que o Prefeito Eduardo Japonês afirmou em um programa de televisão que só aumentou o IPTU graças aos Vereadores, e alerta: “vocês acham que os candidatos a vereadores que estão apoiando-o, vão votar pela redução do IPTU ano que vem? Ou pela suspensão das cobranças de asfalto? Claro que não, por isso pense nisso na hora de escolher em quem votar”.
Ele discorda da suposta opinião propagada por vereadores que disputam a reeleição, de que os “novatos” ainda terão que aprender.
“Eles sabem é ferrar o contribuinte. Gastar dinheiro com o que não é prioridade. Aprovar projetos que só beneficia a prefeitura. Temos que substituir; política não é profissão; político é o empregado do povo”, pondera.
Ele finalizou dizendo que “vamos brigar muito para que, através de outra Lei, possamos revogar o aumento do IPTU, e cancelar ou reduzir em pelo menos em 80% essa contribuição de pagamento de asfalto. O povo não pode pagar essa conta; o executivo tem é que buscar verbas federais para executar essas obras sem onerar o bolso do contribuinte. Vários municípios no Brasil que tinham feito apenas uma correção justa, ainda assim, por causa da pandemia revogaram tudo, mas pra isso temos que eleger vereadores comprometidos com o município e não com o prefeito”.