Rosangela Lopes Alves Evangelista, de 37 anos, procurou a Delegacia de Polícia Civil para denunciar um caso de fraude ao fazer o cadastro para receber o pagamento de auxílio emergencial.
Ao formalizar o Boletim de Ocorrência, Rosangela, que mora na Linha 19, Kapa 90, próximo à ponte do Rio Pimenta, no distrito de Boa Esperança, informou que ficou surpresa ao tomar conhecimento que era “servidora pública”, sem ela saber.
Disse que é trabalhadora rural e, ao pleitear o auxílio emergencial, teve o cadastro rejeitado pelo sistema.
Após averiguações, via Portal da Transparência, explica que seu nome constava, desde maio, como servidora comissionada da prefeitura de Chupinguaia, lotada no Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAAE), exercendo a função de sub-coordenadora naquela autarquia, recebendo remuneração de R$ 1,440,00 por 40 horas de trabalho semanais.
Esta situação gerou preocupação em Rosangela, que procurou as autoridades locais por jamais ter mantido qualquer vínculo de trabalho em órgãos públicos.
O caso está sendo investigado pela polícia.