Clayton Julian da Silva, acusado de ter assassinado seu “amigo” num crime ocorrido em outubro de 2010, foi julgado na manhã desta segunda-feira, 02, no plenário de Vilhena. Ele é um dos detentos que fugiram do presídio de segurança máxima, há quase um mês.
O CRIME
Clayton é acusado de ser o autor do assassinato do seu “amigo” Júlio César Matias. O crime ocorreu no dia 06 de outubro, entre as 06hs e 07hs, na Rua Vanderlan, no bairro Belém, em Vilhena. Do crime também participou Júlio Cesar Almeida Soares.
Conforme a acusação, Clayton e Júlio César Almeida seguiram juntos e armados à residência da vítima. No local, Clayton matou Júlio César Matias com quatro disparos na cabeça. Na ocasião, ao ser questionado pelo crime, Clayton afirmou que matou o “amigo” por vingança, já que, dias antes do fato, a vítima não teria aceitado guardar em sua residência uma motocicleta furtada.
O JULGAMENTO
O promotor de justiça, João Paulo, em sua tese destacou o motivo do crime como torpe, já que a vítima na ocasião foi executada sem poder reagir, com quatro disparos em sua cabeça, enquanto dormia no sofá de sua casa. O promotor alegou que a vítima não esperava que seria executada, pois não havia qualquer ameaça sobre ela.
Já o lado da defesa, contestou a versão de que a vítima era convivente com o crime e que sua casa era uma “boca de fumo”. Mas que o motivo aparentemente da sua morte não seria por causa da moto.
O réu, Clayton, que está foragido, cumpria pena no regime fechado por tráfico de entorpecentes. Ele foi condenado pelo homicídio duplamente qualificado, onde ficou firmada a pena definitiva, 16 anos, de reclusão.
Fonte: Extra de Rondônia
Texto: Redação
Foto: Arquivo