A jornalista Raquel Gonçalves Jacob, a Raquel da TV, ao conversar com moradores de diversos bairros, destaca a importância de uma melhor ocupação de espaços ociosos nesses locais, bem como a necessidade da construção de espaços de lazer coletivos, como praças, mais próximos dos moradores em Vilhena.
“Há moradores, como os do bairro Bodanese, por exemplo, que aguardam ansiosos pela construção de uma praça e de um campo onde possam praticar atividades físicas. Hoje, esses moradores precisam se deslocar para outros bairros quando estão em busca de lazer”, afirma a candidata a vereadora por Vilhena, pelo Partido Social Democrático (PSD).
Ela lembra que a reivindicação tem sido constante também entre os moradores dos residenciais União e Maria Moura, Cristo Rei e Moisés de Freitas. “É uma ampla região da cidade, e bastante populosa, que ainda não conta com uma área de lazer”, afirma.
O mesmo pedido foi feito por jovens moradores do residencial Alvorada, no outro extremo da cidade. “No Alvorada, a área verde do residencial tem sido mantida pelos próprios moradores com o plantio e cuidado de flores, enquanto outra área serve, na base do improviso, como campinho de futebol para crianças e jovens”, avalia.
Mas, para a candidata, não basta construir praças. É preciso promover a ocupação desses espaços para evitar o que ocorre com a praça do Setor 19, por exemplo. “É com pouco ou nenhum atrativo que favoreceria a circulação ou permanência das pessoas por ali e que acaba se tornando um espaço vazio. Como no setor 19, há outros locais que acabaram ficando abandonados”, observa.
O poder público deveria cuidar desses espaços, promover formas deles serem ocupados com eventos, artistas de rua, entre outras atividades. Entretanto, infelizmente, isso não acontece e vemos vários lugares lindos pela cidade abandonados e mal cuidados. “Por conta disso, esses ambientes acabam se tornando perigosos, já que ninguém anda por ali e vice-versa. Isso acaba se tornando um ciclo e muitas vezes vemos praças sendo gradeadas e trancadas porque viraram lugares inapropriados para o lazer coletivo”, disse.
E completou afirmando que “quando uma praça é construída sem funções pré-determinadas, é preciso que se crie movimentos de ocupação que torne aquele lugar um atrativo. Isso é algo que quero incentivar. Se cada um de nós fizer iniciativas ou participar de projetos para melhorar a cidade, podemos tornar esse ambiente em um local mais seguro e tranquilo de viver”.