Foto: Ilustrativa

Movimentos sociais realizados por jovens como o “Caras Pintadas” ocorrido em 1992, que representou a luta contra a imoralidade e reivindicou o impeachment do governo Fernando Collor, é um dos exemplos de como a população jovem pode ser revolucionária.

Hodiernamente, porém, o jovem contemporâneo, por descrédito e/ou comodismo, acaba não participando ativamente no meio social.

A população do Brasil conta com 50,5 milhões de jovens. Essa parcela da sociedade tem papel transformador no meio social, tanto em âmbitos socioculturais como em políticos e econômicos. Com caráter mais autêntico, renovador e dinâmico, esses indivíduos vêm mudando aspectos tradicionais, impondo sua opinião e lutando em questões sociais.  Contudo, o engajamento social deles é algo que ainda enfrenta obstáculos, pois muitos não sabem como exercer sua cidadania sendo jovem.

O contraste existente entre a importância da participação dos jovens da sociedade e os empecilhos enfrentados é muito grande. Muitos acreditam que a única forma de conseguir transformar a realidade social é sendo representante político, por meio das eleições, então preferem continuar acomodados.

Por outro lado, existem os jovens que por meio de movimentos e redes sociais tentam, de alguma forma, expressar a sua voz e lutar pelos seus ideais. No entanto, se deparam com o descrédito da população que, em grande maioria, os veem como “militantes baderneiros”. Assim, com a voz limitada, e sem o devido incentivo nas escolas, ficam desmotivados a participar socialmente.

É necessário, portanto, que os jovens tenham mais voz na sociedade. Para isso, cabe às instituições de ensino, em parceria com o Ministério da Educação, por meio de palestras e oficinas, promover debates sobre como eles podem participar da sociedade, frisar a importância deles no meio social e assim, incentivá-los a participar ativamente.

Além disso, grupos relacionados a essa questão, como ONGs e sindicatos, devem preparar os jovens para a atuação social, por meio de ações educativas como oficinas, que relate as novas formas de engajamento. Desse modo, os jovens poderão participar ativamente na sociedade.

Lorrayne Eluane de Assis Jesus, aluna do 3º ano do curso técnico em agropecuária integrado, IFRO campus Colorado

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