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O Ministério da Saúde informou nesta terça-feira (15) que a campanha de vacinação contra a covid-19 pode ter início em cinco dias após a liberação de um imunizante pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).
Embora ainda não haja data para a Anvisa autorizar as vacinas em análise, faltava no plano de imunização enviado ao STF (Supremo Tribunal Federal) um horizonte em relação ao tempo necessário para distribuir as primeiras doses.
O ministro Ricardo Lewandowksi, que recebeu o plano no fim de semana, solicitou esclarecimentos ao ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, que enviou mais informações à Corte nesta tarde.
“Registrada uma vacina ou autorizado o uso emergencial de um imunizante, bem assim seja o imunobiológico adquirido (nos termos da legislação pertinente) e entregue no Complexo de Armazenamento do Ministério da Saúde, a previsão de distribuição para Estados e Distrito Federal é de até cinco dias”, diz o documento.
A pasta acrescenta, toda via, que é de responsabilidade dos governos dos estados e do Distrito Federal encaminhar as vacinas aos municípios.
Outro trecho esclarecido pelo ministério é a duração das campanhas de vacinação para os grupos prioritários, que serão quatro.
A expectativa é imunizar cerca de 51 milhões de pessoas no período de quatro meses.
“O Ministério da Saúde estima que no período de doze meses concluirá a vacinação da população em geral, o que dependerá, concomitantemente, do quantitativo de imunobiológico disponibilizado para uso, completando-se o plano de vacinação em um total de aproximadamente dezesseis meses.”
Ainda de acordo com o ministério, qualquer plano só será concretizado após aprovação de uma vacina, seja pelo registro sanitário ou autorização de uso emergencial, pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).