Paulo Henrique dos Santos Silva (PTB) / Foto: Divulgação

O vereador Paulo Henrique dos Santos Silva (PTB), na 1ª sessão ordinária da atual legislatura realizada na manhã desta segunda-feira, 15, entre vários assuntos, pediu apoio dos seus colegas parlamentares na criação de uma nota de repúdio contra a presidente do Conselho Municipal de Saúde (CMS) de Cacoal, Janete Prates e do 1° secretário, Ivan Hermes.

Ele afirmou que foi expulso da 1ª reunião do CMS, que é pública, após desmentir e contrariar Janete por acusações contra a Casa de Leis. Garante que ela mandou o vereador calar a sua boca e se retirar da reunião argumentando desacato.

Na tribuna da Casa de Leis, Paulo Henrique, que é advogado, afirmou que a tituar do CMS foi bem recebida todas as vezes que visitou o parlamento, com atenção especial pelos vereadores. Contudo, durante a reunião do CMS, ela teria dito, inicialmente, que vereadores e o prefeito não teriam direito a fala.

Por outro lado, a situação gerou desconforto após Janete dizer que a Câmara de Cacoal não servia para nada, só para atender o Executivo Municipal e acusou o órgão de cometer ato ilícito na aprovação do funcionamento do Hospital de Campanha contra a covid-19.

Ele acusou a Janete de fazer lobby político, que se caracteriza como uma atividade de exercer pressão sobre algum poder da esfera política para influenciar na tomada de decisões do poder público em prol de alguma causa ou apoio.

“Por várias vezes, essa senhora desqualificou esta Casa de Leis. Eu pedi a palavra e, sem má educação, esclareci que ela está faltando com a verdade, porque ela estava na reunião das Comissões e foi a primeira a fazer lobby político para colocar alguns cargos que não tinham no projeto de lei, inclusive para motorista de ambulância. E fiquei sabendo que o filho dela é motorista de ambulância. Ela mandou eu calar a minha boca, me retirar do local, porque eu tinha desacatado uma Conselheira. Eu tinha duas opções a fazer: como advogado não sairia e muito menos como vereador. Mas eu saí pelo respeito à classe que represento: a Ordem dos Advogados do Brasil, Associação Cacoalense de Imprensa e esta Casa de Leis”, desabafou.

O vereador continuou: “Mas não vou deixar passar em branco, porque se ela faz isso comigo hoje, amanhã fará com outros. Peço a vocês, autorização para emitir uma Nota de Repúdio, não contra o Conselho, mas sim contra a presidente e o secretário do CMS. E diga-se de passagem: esse secretário nem daqui da administração é. É melhor que o prefeito não renove sua cessão e pode ir embora para sua cidade”.

 

sicoob

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